O Último Poema

1 Comments



        Assim eu quereria o meu último poema.
        Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
        Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
        Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
        A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
        A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

        Manuel Bandeira



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1 comentário:

ManuMoreno disse...

Djonsa Fascinante para nao dizer sublime...Obrigado pela oferta de mais uma poesia e de mais um Poeta!!!

ManuMoreno
Kel Abxom Di Kuraxom!!!!