Perguntas Cafeanas

11 Comments



É mais provável um acordo global entre todas as Nações para salvar o planeta ou que as crianças cabo-verdianas não venham dos jardins de infância a cantarolar músicas de Natal cheias de termos como "Jesus" e "luz", como tem acontecido com a minha Inês, para mal dos meus pecados, aqui que ninguém nos ouve?



À melhor resposta, ofereço um café






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11 comentários:

Anónimo disse...

Joao, seria o melhor presente de NATAL(hehehe) se fosse alcançado um acordo global para salvar o planeta, para que mais e mais criancinhas (teus netinhos, bisnetinhos e mais, futuras caboverdianas) possam continuar a cantarolar-te musicas de natal, que tanto bem fazem à alma!!!

Natalino

Anónimo disse...

Joao, seria o melhor presente de NATAL(hehehe) se fosse alcançado um acordo global para salvar o planeta, para que mais e mais criancinhas (teus netinhos, bisnetinhos e mais, futuras caboverdianas) possam continuar a cantarolar-te musicas de natal, que tanto bem fazem à alma!!!

Natalino

Catarina Cardoso disse...

A minha filha frequenta uma escola de uma ordem religiosa católica da capital e é frequente vir a cantarolar para casa músicas com essas temáticas.

No início fazia-me confusão, até porque se eu tivesse alternativa melhor não a teria colocado naquela escola, não por não ser boa do ponto de vista pedagógico ou de relação mas porque eu não sou católica e não gostaria de enviesar já as opções da minha filha, mas agora já estou habituada e ela parece-me tão feliz que já nem paro para pensar duas vezes no assunto.

Cantemos todos: jesus meu amigo jesus meu irmão!!!!

Que mal tem objectivamente?

Sarabudja disse...

Ohhhhhh... mas que irritantemente encantadoras são as músicas de natal. Tooooodas. As que rimam presente com contente, jesus com luz, e por ai fora!
Vivam as músicas de natal!
Salve-se o planeta e que se cantem músicas pirosas e irritantes.
Há que despertar a criança que temos dentro de nós e que é capaz de se animar com tudo.

Anónimo disse...

Pior foi a minha filha de 5 anos que, ao perguntar-lhe se já tinha escrito a carta ao pai Natal a informar que se tinha portado regulamente durante o ano e queria presentes, saiu-me com essa, com as mãos à cintura: "Bo ka sabê ma Pai Natal ka ta ixisti Mamã?" Foi como levar com um balde de água fria, e pus-me a pensar que geração triste essa a dos nossos filhos e no mundo que os espera. Eu não identifico o Pai Natal com nenhuma religião, mas acho a ideia bonita e a figura muito simpática, mas infelizmente esqueço-me por vezes que a geração é outra...

Pimintinha

Anónimo disse...

Este café aqui está com gosto de cardamoma.:op
Pois aqui no Oriente o Natal passa quase sem se perceber...
Coisas do mundo..e papai Natal ainda não virou ecologista...

Braça perfumod

moreia

Unknown disse...

Eu acho que, entre as duas, só é possivel escolher...ambas!

Kuskas disse...

Oh João, eu não sou religiosa, apenas acredito que existe uma força superior a nós meros mortais, mas desde que tem 8 meses que deixo a minha minha pequenina ir a missa com a secretária particular dela (ahahahahah) e fico feliz em ve-la a cantar "Jesus é meu amigo, amar jesus é bom, é muito bom é bom demais" e ao deitar diz-me sempre: mamã dorme com Jesus.

Não gosto do mês de Dezembro, nunca gostei muito, mas pela minha filhota e pelos meus futuros netos espero que neste Dezembro os grandes e os pequenos de Copenhague cheguem a um acordo quando ao futuro dessa nossa casa.

Abraços Natalinos
Kuskas

Anónimo disse...

Então ai vai uma canção de Natal em que não há luz, nem presente, nem Jesus, nem contente:

Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.

Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.

Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.

Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.

Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.

(Manuel Alegre)

a) RB

Unknown disse...

E viva o espírito de Natal. Não o tenho. Tenho muitos outros, este não.

Telmo Luz disse...

Bem tb sp me fez confusão a minha sobrinha cantar essas músicas.levando em conta q nem do lado do meu irmão e nem do lado da mãe dela ,as pessoas são religiosas.................. axo q essas ideias n deviam ser incutidas nas crianças e q isso n é o papel dos jardins de infÂncia mas fazer o quê??? é o q temos e temos de nos resignar um pouco(a não ser q alguem q estude EDUACAÇÃO INFANTIL em alguma faculdade dessas do país e resolva abrir um jardim mais ludico e essas coisas)