Heróis Nacionais 15

18 Comments




Germano Almeida
(O contador de estóreas)


«Germano Almeida tem a minha idade, mais de dois metros de altura, odeia ternos, gravatas, sapatos e discursos pomposos, é advogado (formado em Lisboa) e deputado junto a Assembléia do seu país. Na sua biblioteca tem mais livros de autores brasileiros que na minha. Adora mulheres (tem um filho com cada uma das três esposas oficiais que já teve). Come como um leão, gargalha como uma hiena e é mão-de-vaca

Descrição de Germano Almeida feita por Mário Prata (escritor brasileiro)

Confesso, o meu romance preferido continua a ser «Os Dois Irmãos» que já adaptei para teatro.





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18 comentários:

Anónimo disse...

Adoro o Germano
e adoro os Dois Irmãos. Tanto o livro como a adaptação que fizeste para teatro.
Já agora, para quando uma repetição da peça? Já lá vão quase 10 anos que a assisti... para ser mais exacta foi a 26 de Março de 1999

Abraço

Unknown disse...

Assististe mesmo à nossa adaptação? Credo! Já é raro conseguir encontrar alguém que tenha visto essa peça. Agora, uma reposição da mesma, é muito provável, dada a complexa cenografia e imenso elenco, muito dificil de repetir ou igualar. Mas fez história. Pelo menos foi a peça mais longa que alguma vez encenei: 2 horas e 20 minutos, sem intervalo! Notava-se?

Anónimo disse...

2 horas e 20 minutos?
Nem me dei conta. Talvez porque o elenco foi estupendo. O Ranque como Juiz, o Buchico como o pai do malogrado ... simplesmente espectacular. Gosto do Buchico ( somos da mesma rua em Monte Sossego)....

Unknown disse...

E a música original que o Orlando Pantera compôs para aquela peça... Que saudades!

Anónimo disse...

A escrita de Germano Almeida é realmente fascinante, e sem dúvida "Os Dois irmãos" marca uma posição entre as suas obras. A tua adaptação do livro foi a primeira peça de teatro que assisti, tinha 14 aninhos.

Unknown disse...

A sério, Sisi?! Porra, estou a ficar velho! E essa primeira experiência, afastou-te ou conquistou-te para o teatro? É que, segundo consta, a primeira nunca se esquece...

Anónimo disse...

Conquistou-me João. Tanto que depois foram poucas as vossas peças que ñ tive a felicidade de assistir.

Abraço!

Unknown disse...

Ufa! Melhor assim! Mas estamos a desviar-nos do assunto. Alguém quer dizer mais alguma coisa sobre este Margoso «Heroi Nacional»?

Alex disse...

Só dois comment's:
1- Essa belíssima descrição (cuja fidelidade ao personagem ignoro) mereceria por parte de HIENA uma montagem. Até porque o próprio vai aí citado "gargalha como uma hiena". Vá lá Hiena, quem ri no fim é que ri melhor.;
2- Qualquer dia o azar bate-lhe à porta e ele ganha o Camões. Então é que teremos um verdadeiro herói.

ZC

Unknown disse...

Hiii, não provoques o Hiena, que ele tem andado inspirado! Quanto ao Camões, enfim, isto até pode ser algo controverso, mas penso que já o devia ter ganho. Mas eu sou, neste assunto, totalmente suspeito e parcial.

Anónimo disse...

...bom Alex ,vou aceitar a tua sugestão,eh eh eh, e vamos ver no que vai dar, aceito encomendas ,por isso, vou ja trabalhar no assunto...
anonimamente Hiena

Unknown disse...

Hiena, olha que o homem, além de escritor, é advogado... hehe Tu lá sabes no que te metes!

Anónimo disse...

um têm certeza kel um gaj cheio d'humor..por isso el ka ta ba leva à mal lol

Unknown disse...

Estou certo disso, Anónimo. Eu é que gosto de amedontrar o Hiena... hehe

Miguel Barbosa disse...

Para mim o melhor de tudo é o projecto Ponto&Virgula. Para quando a versão digital?
Tenho todos os exemplares em casa e NÃO EMPRESTO. Quem empresta livros - aprende esta João - é tolo, mais tolo ainda é quem devolve.
Aquele abraço...

Unknown disse...

Miguel, andas distraído ou desatualizado. Já foi publicado, num unico volume, toda a colectãnea do Ponto & Virgula, numa edição muito bem cuidada e da responsabilidade do Atelier Mar (leia-se Alternativa, leia-se Leão Lopes). O lançamento foi o ano passado. Ainda se pode encontrar à venda aqui em Cabo Verde.

P.S. Já percebi que a ti, não empresto livros. A não ser que to queira oferecer... hehe

Anónimo disse...

Justa homenagem ao Germano, sem dúvida!
No Natal de 1995 ofereceram-me “Os dois irmãos”. Em 1996 comecei a lê-lo avidamente pois à medida que lia-o estava crente de que estaria defronte da melhor obra do Germano, mas certo dia um amigo meu disse-me que queria ler esta excelente obra e resolvi emprestá-lo, e o que aconteceu… nunca mais devolveu-mo, perdeu-o não sei… enfim, coisas que acontecem. Nunca mais tive a oportunidade de o ler, talvez por causa da situação que tinha acontecido. Porém, dois anos depois assisti a peça encenada por ti e foi deslumbrante! Orlando Pantera na parte musical também brilhou com “Dôs mano”. Enfim tcheu sodade de tud disse. Pantera 4 ever!
Abraços!
Ruben.

Unknown disse...

Olha, mais um que viu «Os Dois Irmãos». E eu que pensava que ninguém se lembrava da peça... Abraço, Ruben! (claro, sim, Pantera forever... aliás, o primeiro nome da nossa galeria de herois nacionais)