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10 Comments


Excelente esta campanha da Amnistia Internacional contra a violência doméstica. The only witness won't talk (a única testemunha não fala).








Série Laço Branco: dia 25 de Novembro, Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres.




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10 comentários:

Linda disse...

Ora, lá está uma campanha para seres humanos a sério. Linda

Anónimo disse...

Pequeno lapso, won't talk e não don't talk. Se utilizasses don't seria ingles intxód porque witness neste caso tem o valor de he/she pelo que o seria does not ou doesn't talk. Mas o correcto mesmo é o won't talk.

Unknown disse...

Tens razão. Já está corrigido. Obrigado.

Tchale Figueira disse...

Neste País e no mundo é necessário esta campanha. Violença nas crianças em Cabo_Verde é visivel nas ruas todos os dias, de Mulheres é só ir ao banco de urgencia... Machismo do pior reside no topo da piramede no meio e na base.

Sarabudja disse...

A propósito:
Às Marias de óculos de sol e dor na alma

Se lhe dessem uma faca bem amolada e ele a espetasse na minha carne, doer-me-ia bem menos.
Não basta ignorar durante dias a fio, cozinhando em lume brando esta infelicidade. Há que apedrejar com palavras duras o meu esforço natural de querer ser feliz.

Acho que chorei mares de tristezas guardadas, tentei colar com cuspo o meu coração partido, gritei soluções, esperei que as promessas não fossem de campanha.
Já outras vezes vi estes filmes. Outras vezes achei que depois as noticias contam coisas bem piores que estas dores de alma.
Continuo sempre ali. Ali fico aninhada à espera de um fim. Um fim do nó na garganta e dor no meu bem me querer.
Raramente me fala. Raramente me grita. Os dias passam em silêncio. Os dias adormecem em silêncio, e o silêncio profundo os acorda.
Sussurra-me defeitos. Atirá-los delicadamente ao meu espelho é bem mais prazeroso do que publicá-los em jornais de amigos e conhecidos.
Puxo conversa. Abro sorrisos. Falo de coisas que têm que ser resolvidas. Mostro o cansaço de resolver tudo. Fica tudo por resolver. Continua tudo para eu resolver!
Um dia resolvo ser mais resolvida, como se diz por aí. Digo isto há tantos dias, resolvo dias e não resolvo isto.
Dou-lhe a faca. Amolo-a. Há-de doer bem menos.
Deixem-no cravar fundo a carne, deixem que talvez isso me desperte, me mate menos do que esta certeza com que ele me engana.
A carne cicatriza, com certeza.
Dentro tenho pouco: espécie de chaga, lâmpada com pó.
Resolvo dias e não resolvo isto. Amolo a faca. Deixo-a na janela, se o vento a não levar há-de doer-lhe bem fundo!
Sarabudja
Sarabudjadeideias.blogspot.com

Catarina disse...

És muito lindo!

Lily disse...

São de louvar estas campanhas...há ainda tanto para fazer...para fazer com que estes pesadelos acabem.

Ivan Santos disse...

permissão para fazer campanha!
Façam parte do Laço Branco Cabo Verde!!!
Email: lasubranku_cv@yahoogrupos.com.br
Facebook: http://www.facebook.com/home.php#/group.php?gid=240299560523&ref=ts

Unknown disse...

Publicidade dessa é sempre bem-vinda, Ivan.

Sarabudja, adorei o texto. Antecedentes ou explicações sobre a sua origem?

Sarabudja disse...

Caro João,
dei conta de que relatos de verdadeiras torturas psicológicas não se passam só nos programas da Oprah, ou na casa da vizinha do rés do chão. Muitas vezes as nossas melhores amigas, aquelas que parecem felizes e que muitas vezes são alvo de alguma inveja, vivem vidas assim. São elas as Marias, elas usam óculos de sol para mascarar olhos infelizes, olhares perdidos. Elas têm grandes dores na alma.
Nhas mantenhas