Perguntas Cafeanas

34 Comments


Qual a distância entre a
Memória e o Esquecimento?



À melhor resposta, ofereço um café





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34 comentários:

Anónimo disse...

Qual é a distância entre a memória e o quê mesmo...? Esqueci, espera aí já me lembrei, esquecimento ñ é? Pois, acho que os dois andam lado a lado, porque a medida que nós vamos memorizando algumas coisas, vamos esquecendo outras. É claro que há aquelas coisas que ficam gravadas para sempre, só que a capacidade de armanezamento do nosso cérebro é limitado, logo há que fazer selecções.

Unknown disse...

Sisi, limitado? Não sei não... Sabes, certamente, que o ser humano apenas utiliza uma muito pequena percentagem da sua capacidade cerebral? Aliás, dá para ver isso no dia-a-dia, não é? É a tal velha questão do iceberg e da sua ponta... Armazenar é esquecer? Dá para apagar dados do nosso «disco rígido»?

Anónimo disse...

Ha a nossa memoria pessoal a a colectiva.
Se conseguissemos fazer a conexao (e alguns conseguem) a distancia entre a memoria e o esquecimento se extinguiria.

Let there be Light !

Sara

Carlos Parreira disse...

É a mesma que existe entre a razão e a tolice dos homens. Apresentarmos dois sistemas de memorização chamemo-lo assim: a memória de curta duração, que não armazena a informação por muito tempo, é prática usada no dia-a-dia para reter pequenas indicações, e a memória de longa duração onde armazenamos a maior parte da informação apreendida, às nossas experiencias mais marcantes, entre outras.
E assim se pode dizer que da mesma maneira que o homem passa da razão a ignorância, em fracções de segundos, assim se passa para a (não) memorização – esquecimento - dependendo para isso, do factor estimulo, no último caso.

Abraç tds

Anónimo disse...

João, temos que lembrar que...
Bem, já me esqueci.
O grande dilema está na nossa enorme capacidade de esquecermos do que nos devemos lembrar e lembramo-nos sempre do que nos devemos esquecer.
Como diz o Jorge... É COMPLICADO!

Unknown disse...

Sara, gostei da resposta!

Odair, estás um autentico psicólogo...

Anónimo, eis alguém que viu (ou conhece) a peça «A Ultima Ceia»! É complicado...

Anónimo disse...

Pois João somos nós que limitamos o nosso cérebro porque gostamos das coisas bem simples, e como condicionamos o nosso cérebro desta forma, ele torna selectivo naquilo que armazena à longo prazo ou à curto prazo. Daí existir estes dois tipos de memória, a curto e à longo prazo.

Unknown disse...

Eu sei, Sisi... Bendito Margoso, que nos permite apreender tantas coisas. Neste momento estamos perante uma onda de psicologia, Abr. JB

Anónimo disse...

São exactamente 57km...

Anónimo disse...

Conveniências ... lembramos aquilo que queremos e tb esquecemos e já agora no meio dessa distância estaria um certo "dá pa dodu" ...
Verónica

MS-Mnininha Soncente disse...

a indiferença...se algo nos é indiferente remetemo-lo para o esquecimento...

Unknown disse...

Os ultimos três comments são extremamente interessantes: o psigeografo, fala, com rigor científico, em 57 Km. Ele lá deve saber do que fala, mas a sua convicção é assinalável.

A Verónica e a MS dizem a mesma coisa de forma diferente. No fundo, «dá pa dodu» é um jeito crioulo de dizermos que somos indiferentes, não ligamos a certas coisas. É um ponto de vista muito defensável.

Abraço aos três!

Anónimo disse...

Qual seria a tradução de "dá pa dodu" noutras linguas ou é preciso ser crioulo para se entender? para Tradução mais precisa oferecerei um café...
Força Branco...

Unknown disse...

Anónimo, claramente é preciso entender o crioulo. Em português, numa tradução mais ou menos literal, seria «fazer-se desentendido». Abr.

Anónimo disse...

só isso? pensa bem joão

Unknown disse...

Hummmm, (pensando). Alguém quer entrar na conversa?

Anónimo disse...

até poderia ser uma pergunta cafeana ....

Unknown disse...

Pois podia! Mas já que estamos aqui... alguém quer dizer qual, ou quais, o(s) significado(s) da expressão crioula «dá pa dodu»?

Anónimo disse...

Olá João,
Antes de mais quero-te dizer que desde que descobri o teu cafe morgoze"pois eu sou de S.Antão":), venho cá todos os dias. Interessantissimo. Os meus parabéns!Passando a vaca fria...
...Acho que é mesmo "fazer-se de desentendido". Nem por isso de esquecido sendo que alguém "dá pa dodu" intencionalmente!
Acho que a distância é exactamente aquela necessária para o cérebro se reorganizar. Por exemplo para se esquecer das coisas desagradáveis...a tal memória selectiva, and live goes on...
Sentontonense de gema.
Fca dret

Unknown disse...

Thanks pela visita, Santantonense de gema. Ka bo eskecê de passá li sempre! Kafé é d'grassa...

Alex disse...

NENHUMA!
Cara e coroa, frente e verso, da mesma moeda. Irmãos inseparáveis.
ZC

P.S.- Vi em tempos, há já uns anitos, no Teatro da Trindade, uma peça cujo nome me escapa, que falava de um homem russo, cujo problema era uma espécie de maldição: ele não se esquecia de nada. Acumulava prodigiosamente informação. Das coisas mais importantes, às mais banais. Era uma forma de loucura, ou melhor, de tortura. O homem vivia pregado ao presente de costas para o futuro. Uma espécie de arquivista, condenado a arrumar informação, vivendo num constante flash-back. Kafkiano.

Unknown disse...

Bela resposta, ZCunha. Eu tenho impressão que essa peça era uma encenação do grande mestre Peter Brook...

Anónimo disse...

Em Cabo Verde, parece que essa distância é mais ou menos igual a uma legislatura....

Jeff

Unknown disse...

Ha ha ha, Djef! Essa, merece um café!

Anónimo disse...

legislatura é pouco tempo...

Anónimo disse...

muito apropriada esta do jeff!!!! eu voto nesta.
João parece-me que nunca tiveste uma cafeana tão concorrida!!!!????

beijinho

Espero que o dia tenha corrido muito bem!!!!

P.s: A tua filha é linda linda linda...quase tão linda quanto a minha (hehehheheh)
Catarina C.

Unknown disse...

Anónimo, se for mais tempo não é esquecimento, mas sim amnésia!

Catarina, já houve mais concorridas. Ainda faltam alguns comments para bater o record! Quanto às filhas, é melhor nao por dois pais babados como nós a disputar! hehe

Anónimo disse...

Fazer-se de esquecido

Anónimo disse...

"Dar em doido" em português é dar-se a loucura ... "dar para doido" não faz sentido em português ...

Nu dá pa dodu e assim nu ta vive suavi...

Anónimo disse...

Um pequeno traço entre duas datas...

Ou aqueles rebuçadinhos que se desenbrula e se engole rapidamente debaixo da janela da rua como se nada fosse e que se continua a teimar que são seus, mesmo sabendo que os tirou da caixa de rebuçados do vizinho...

Unknown disse...

Anónimos, também penso que uma tradução literal não funcionaria.

Moreia, gostei. «Um traço entre duas datas». Abr.

Alex disse...

Gostei Moreia.
Um traço entre duas... duas... duas...
Duas quê?
Não me lembro mesmo. A sério!

Cumps
ZC

Unknown disse...

E se o meu traço entre memória e esquecimento não está enganado, com esta resposta do ZCunha, batemos um record de participações num único post. Quem diria. Alguém mais se vai lembrar disto?

Anónimo disse...

A distancia entre a Memória e o Esquecimento ??
O tempo de percurso de Impacto .