Cafeína

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«Nenhuma palavra é tão violenta como esta: tradição. Sempre que me falam nisso pergunto-me: quantos medos são necessários para criá-la? E para mantê-la?»

Raquel Freire - Cineasta




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6 comentários:

stamina disse...

medos, preguiça, conformismo... a necessidade de evocar recordações, a necessidade das pessoas se sentirem integradas num grupo, numa cultura...? não sei.. a tradição sempre me pareceu um conjuntos de rotinas q ninguem questiona.. isso é um pequeno/grande perigo...

:)

Unknown disse...

...E para matá-la?

Anónimo disse...

Não tomemos a árvore pela floresta. Nem todas a tradições desaguam nas Burkas. HÁ TRADIÇÕES (naturalmente conservadoras, mas nem sempre retrógradas) E HÁ AS TRAIÇÕES ÀQUELAS (quando são conservadoras e retrógradas, e servem interesses particulares, de género, classe, ou outras formas injustas de perpetuar a dominação).
Ab
ZC

Anónimo disse...

E para quê, se "A tradição mais profunda é a que vem da pré-história: noção alguma de propriedade; nenhuma instituição do sagrado; acordo sim, chefia não; de escola nem sinal".

(Agostinho da Silva)

a) RB

Unknown disse...

Certo que, a pretexto da tradição, se justificam muitas barbaridades. Por isso surge a revolução, a pretexto das quais, também, muitas barbaridades são justificadas... Entre uma e outra, caiba o bom senso, esse que nos leva a acreditar que não é preciso um mandamento, seja qual for, para que haja respeito pelas diferenças. Caiba a honestidade, para que não haja mentes perversas a inventarem mais "ismos" e a tirarem proveito próprio e egoísta das liberdades tão duramente conseguidas.

mdsol disse...

Faz parte.