Cafeína

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«(...) a finalidade do Estado não é fazer os homens passarem da condição de seres razoáveis à de animais brutos ou de autómatos, mas, pelo contrário, é instituído para que a sua alma e o seu corpo se desobriguem com segurança de todas as suas funções, para que eles próprios usem uma Razão livre, para que não lutem mais por ódio, cólera ou artifício, para que se suportem sem animosidade uns aos outros. A finalidade do Estado é portanto, na realidade, a liberdade

Baruch Espinoza, in «Tratado Teológico-Político»


Imagem: pintura «Jaqueline» de Pablo Picasso




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3 comentários:

Anónimo disse...

Que liberdade? Não será a máxima iluminista "do ser humano ser livre para..." uma grande falacia?
Quem garante essa liberdade? Onde começa e acaba? O que tem feito essa liberdade? Essa liberdade não tem causado alguma entropia? Como destrinçar e analisar a tenuíssima fronteira entre a liberdade individual e a colectiva?
Claro que me revejo na liberdade, mas é bom não ter falsas ilusões...

Unknown disse...

Anónimo das 15 e tal: é claro que a liberdade de cada um acaba, ou melhor, fica condicionada, pela liberdade dos outros. Mas há que ler o contexto de toda a frase, não?

Continua ser para mim um dos maiores valores da Humanidade: a liberdade. Um valor, nunca uma falácia.

Pelo menos como eu a vejo.

Anónimo disse...

E´ importante que os homens tenham o bom senso...mas ha tanta liberdade sem responsabilidade e tanta libertinagem...((ate porque muitos confundem a liberdade com tudo isso...