Um Café sobre tomates

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A descoberta de que a diplomacia cabo-verdiana não tem tomates para, de forma pública, directa e corajosa, condenar certos actos de nações poderosas não é nem de hoje, nem uma novidade. Não é preciso o Estado de Israel produzir mais uma das suas (muitas) atrocidades para se descobrir esta pólvora e escrever um deus-nos-acuda-que-ninguém-se-manifesta. Ainda há bem menos tempo, por causa do Tibete, tivemos os representantes chineses a dar conferências de imprensa à televisão pública cabo-verdiana a desmentir o indesmentível e a justificar o injustificável. Reacções? Quase nenhumas. Nem sequer protestos ou vozes se levantaram sobre a utilização de um órgão de comunicação social do Estado como veículo para a justificação político-diplomática de violações dos direitos humanos naquela região do globo.

Portanto, nada de novo. Já se sabe, as parcerias estratégicas também são feitas de silêncios.





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4 comentários:

Unknown disse...

Há os para consumo interno e há os de exportação...

Grace disse...

É a politica do "mi nha boca ka sta la"

Tristi go...

Amílcar Tavares disse...

Meu caro, Cabo Verde anda, há muito, a dar uma no cravo e outra na ferradura!

Anónimo disse...

A política cabo-verdIana anda na base da prostituição, e sendo assim, vende-se a quem está disposto a pagar. Nestas questões, nunca se houve a voz da situação, e muito menos da activa oposição critica...

Nestes casos são todos umas barangas, que aceitam "soku na rostu" ou se preferirem "cafê", de aqueles que lhes compram a alma.

Mas esta nem é das priores situações: lembrem-se do cargeiro russo resgatado em águas de CV? Pois é, chegaram, fizeram diabo a 4, e os supostos terrroristas foram eliminados. Nessa situação, não ouvi o Presidente da República, PAICV, MPD, UCID, Direitos Humanos, nada de nada...por isso meus caros é que eu digo: são um BANDO DE SANGUSUGAS.