DDM 04 - Eloquência

8 Comments



Dicionário do Diabo Margoso


Eloquência
Magia da língua considerada como um dos mais
perigosos encantamentos. pode existir mesmo
sem um nível relativo de conhecimento.






Sobre o Autor

Encenador. Gestor Cultural e Fazedor de Sonhos. Vive em Mindelo, Cabo Verde.

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8 comentários:

Paulo de Lelinha disse...

Cruzamento de Burke com Isócrates ;)

11 fevereiro, 2008
Anónimo disse...

Quando é utilizado sem conhecimento é uma perigosa arma para o próprio dono, k pode provar da sua própria bala.


Abraço!!

12 fevereiro, 2008
Unknown disse...

Bem dito, sissi!

Paulo, a tua cultura geral, espanta-me! hehe

12 fevereiro, 2008
Paulo de Lelinha disse...

Hehehe, assim eu coro, hehe hehe!!!

12 fevereiro, 2008
Alex disse...

Coisas do Diabo mesmo.
Mas, dito como vai dito, no dito di(to)cionário, devo então concluir que o dito assunto é mais uma questão de FORMA que de CONTEÚDO. Certo? Na verdade, alguns daqueles que melhor usam a ‘flora da eloquência’, normalmente encontram-se em estado de graça, mesmo que a graça do estado em que se encontram seja do melhor teor alcoólico. Digamos, uma elequência a 40%. Mas nem todos, é claro.

Paulo. Não sei se concordo com o teu coktail. Isócrates tudo bem, mas misturá-lo com Burke…ainda se fosse ao nosso Pedro(?)/António(?) Conparason!?
EU CÁ MISTURAVA O PADRE ANTÓNIO VIEIRA (em ano de comemoração, atenção João), que fez e disse coisas do Diabo na Igreja, é à Igreja, sempre em nome de Deus e dos homens, mas nem sempre dizendo, o que dizem que ele disse, ou quis dizer (p.ex. essa da luta conta a escravatura ‘avant la lettre’ é puro exagero), COM O LUIS PACHECO (recém-falecido), que fez e disse, quase tudo de quase todos, mais o que dizem que terá feito e dito, mas sempre com viperina eloquência. Diz-me lá que não é uma mistura dos diabos? Nem lembrava ao Diabo este coktail, feito de sagrado e profano. Fica a sugestão, com um abraço.

18 fevereiro, 2008
Unknown disse...

Alex: a mistura do Padre António Vieira com o Luiz Pacheco é algo que me agrada bastante. Já imaginas estes dois a beberem um café com o nosso Arménio Vieira? Que conversas poderiamos então escutar? Abraço!

18 fevereiro, 2008
Alex disse...

Caro João
Arrastares o Arménio para este assunto faz todo o sentido. A propósito do tema, que lembro é Eloquência, ele responder-te-ia com a primeira estrofe do poema “Metáfora” do livro MITOGRAFIAS (pag. 92).
Quanto à companhia do Padre e do Pacheco, seriam para ele, Arménio, sempre uma ‘second choice’. Não que não sejam ambos do melhor café. Mas, juntos das ‘musas’ do Conde, são ambos “descafeinados”. Então, quem é que ele levaria para um ‘margoso’?
Pag. 74 da mesma obra, sintomática e ironicamente intitulado “Exercício Teológico”. Provavelmente ele levaria os 3, mas um deles não poderia faltar nunca. O ilustre Donatien Alphonse François de Sade.
Vai marcando mesa para 4: Sacher-Masoch, o Conde, o Marquês, e o big D himself.
Até o Pacheco aprovaria com um sonante impropério!!!!!!!!!!
Nem a propósito, não é verdade! Ele há coisas do Diabo!
José E. Cunha

18 fevereiro, 2008
Unknown disse...

Alex, brilhante. Eu diria, seguindo o tema do post, que foste (e tens sido, como cliente do margoso) fluentemente eloquente! Abraço!

19 fevereiro, 2008

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