Declaração Cafeana

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Hoje, se me permitem, quero entregar o meu dia à poesia. Sim à poesia. Essa mesma poesia que tanto nos falta nestes dias de ódio, intolerância, ruído, golpes baixos e histerismos colectivos. Claro que as campanhas são importantes e a democracia precisa e vive também destes períodos eleitorais. Mas considero que estamos longe de ter a maturidade democrática que tanto por aí se apregoa. Basta ir aos sítios dos nossos jornais na internet, às redes sociais e a alguns blogues crioulos para verificar como a raiva cega destila muito mais que o debate de ideias, que o insulto vence sobre o bom senso, que a polémica sobre um passado, ou sobre vários passados, vence por KO, a discussão sobre o futuro próximo e o de longo prazo. 

Por isso, quero entregar o meu dia à poesia, se me permitem, quero entregar o meu dia à poesia. E estrear uma peça de teatro, o que, vendo bem as coisas, vai dar no mesmo.



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1 comentário:

Paulino Dias disse...

Lá tem um lugarzim pa más um?

Pam podê f´ji dêss barulho de m... que não me deixa trabalhar! rssss

Um abraço - que venha mais poesia!