Perguntas Cafeanas

12 Comments




Em tempos de crise, a Cultura é parte do problema ou da solução?

À melhor resposta, ofereço um café









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12 comentários:

Unknown disse...

Com ou sem crise, a cultura NUNCA pode ser culpada de nada. De resto, já ouvi dizer que muitas crises se devem Á FALTA DE CULTURA!

Anónimo disse...

A falta dela é que é problema. Como diz o outro,não se morre por comer muito: morre-se é de fome!

a) RB

Virgilio Brandao disse...

Ah, João...
a propósito, lê este texto do Noam Chomsky:
http://www.reopen911.info/News/2010/09/28/les-dix-strategies-de-manipulation-de-masse/

Abraço fraterno

Tchale Figueira disse...

Em tempo de escuridão, os poetas são a lanterna do Mundo.

Tchalê

Anónimo disse...

Nem uma coisa nem outra. A cultura É, sempre. Ponto final.
Não pode haver dúvidas sobre esta matéria. Nenhuma crise, ou bonança, pode tornar a cultura 'o mais' ou 'o menos' da questão. Pode a alma de um homem e de um povo ser 'problema' ou 'solução' do que quer se seja?
A pergunta já é sintoma de algo mais pró-fundo. Alguém quer dizer de quê?
Ab

ZCunha

mdsol disse...

SOLução!

:)))

Unknown disse...

Pois é, ZCunha. Tens razão. A pergunta é um sintoma? Certamente. Quando se corta, quem é que leva a primeira machadada? É mesmo preciso responder a isso?

Anónimo disse...

Caro amigo
É o mal dos debates blogueiros. Se resumimos muito ninguém entende. Se estendemos demasiado ninguém lê.
Podia fazer uma longa peroração sobre o que quis dizer antes, em particular aquele 'metrafrísico' "É", mas não me 'apeteice'. (Cuidado, sem menosprezo).
Queres então dizer, que quando se 'corta' a cultura é sempre das primeiras a sofrer com a "machadada". Imagem um tanto 'gore' esta, de claro recorte Tarantiniano, mas, sinceramente, por aí não dá, não paga o esforço. Pensei que a pergunta tencionava (e aqui a ideia de 'tensão' não é inocente, tal como não foi fortuita a de ‘sintoma’) elevar-se um pouco acima das habituais questões de mercearia. Pronto, assim como assim, rendo-me à evidência (que é uma coisa que detesto; não a rendição, mas as evidências, por serem mortalmente entediantes). Assim não há nada para discutir, e o pior é que tens toda a razão. Sim é a cultura uma das primeiras e uma das que mais sofre. E...
O pior dos machados, e das machadadas, é que muitas vezes, ao contrário do que disse o bardo, elas cortam mesmo a raiz ao pensamento. Lembras-te? Alguém dixit!
Quis dar mérito à pergunta. Afinal o perguntador não quis o repto. Preferiu o óbvio. Está no seu direito. Honi soit qui mal y pense!
Rendo-me. Vou-me deitar. Outro dia falarei de sintomas e de cultura. De negócios falo todo o maldito dia.
Com, um longo sorriso, a amizade e admiração de sempre
ZCunha
P.S. aSintomático: Por que razão ninguém tem falado de cultura desde que houve a mudança de pasta, e a despromoção política da dita (Olha aqui um sintoma, caramba! Afinal sempre os há!)? As coisas estão melhores? O que mudou (para além dos cortes, é claro)? Fomos injustos com Veiga? Ou estamos a ser tolerantes com a lady da nossa cada vez mais ‘invisible cultural policy’?
P.S. 2 (não é a Play Station, não)- Pois é Zito, ele há tantas formas de "falta de cultura", e que levam, inevitavelmente, à tradicional cultura em falta (ausente). Sintomas a que vale a pena tomar (o) pulso.

Unknown disse...

Bem, levo cá com uma, e ao que parece, mais do que merecida! Sujeito-me e dá nisto. Mas de ti, ZCunha, é sempre a aprender. Sem ironia e com a mesma admiração sincera.

A pergunta foi motivada por um debate a que assisti hoje na Culturgest, muito interessante sobre a necessidade da arte, a velha questão. No jornal Público, a reportagem tinha como título, "A poesia não contribui para o PIB, logo, não deve ser subsidiada?". Daí a pergunta, que servia para lançar algumas achas para a fogueira. Se ninguém achar nada, paciência, para incêndios já bastaram os do Verão.

Quando à actual MC, não deixei de dizer o que pensava em vários fóruns. Fiz as minhas críticas abertas e públicas na televisão de cabo verde, num debate sobre política cultural onde este também o Filinto Elísio e o César Schofield, tenho dito coisas nas minhas crónicas na rádio, assim como aqui também no Café Margoso.

Ainda assim, alguns sinais interessantes: a saída do antigo responsável do IPC foi uma boa notícia. Quem lá está agora? Nem sei, e isso não pode ser bom. A nova dinâmica do Palácio da Cultura parece-me algo de bom Continuo a não entender muitas outras coisas, como sejam a inércia em relação ao Eden Park, por exemplo, ou ao ainda chamado Auditório Nacional. Mais grave, parece-me , é continuarmos a navegar sem rumo, sem políticas ckaras e definidas. Anda tudo à espera das eleições, essa é que é essa.

Agora, não dizerem-me, pelo menos a mim, que me calei porque já não é o Veiga o bombo da festa, essa é uma carapuça que não me serve de todo.

Abraço

Unknown disse...

Desta feita, no mínimo, não se pode acusar a "cultura" de ter provocado uma discussão de surdos-mudos que são os pilares da incultura ou da cultura dos sabichões para quem ela se perfila com

Unknown disse...

Pelo menos desta feita, um assunto de cultura ultrapassou os bocejos e, ao contrário de "primum vivere deinde philosofare" jargão por detrás do qual se escondem os sabichões cultos convencidos que estão de que a filosofia é uma espécie de bicho de estimação que se carrega seguro à trela da nossa sobranceria...É que, francamente, abomino pessoas que, esquecendo-se que cultura, não sendo um creme para a pele, cura imensas doenças do comportamento, do pensamento, nossos e de todos os nossos eus utilizam o saber (!)como verniz social, que cheira à distância e estala à primeira corrente de ar!

Unknown disse...

Desculpem a "trapalhada" e ignorem o comenário que termina, abruptamente, em "se perfila com..."