Perguntas Cafeanas

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O facto de Cabo Verde ter a maior fuga de cérebros de África é um sintoma do estado do país ou uma prova de bom senso dos seus respectivos donos (dos cérebros)?

À melhor resposta, ofereço um café









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5 comentários:

Álvaro Ludgero Andrade disse...

Meu caro João, as duas coisas. De um lado o país, aliás a própria sociedade, continua a priorizar os partidarizáveis obrigando os cérebros a procurarem outras paragens, mas também muitos cérebros não querem colocar-se ao serviço da colectividade, esperando que esta se coloque ao seu serviço, sem qualquer responsabilidade. Dicotomia crioula ditada pelo nível de desenvolvimento do nosso cérebro.

Mantenhas e força com o Mindelact que estou à espera dele na Praia.

cauca disse...

Meu caro penso que neste caso dois e dois vai dar um. Será que Cabo Verde é "um Cerebro" ou então a cabeça e o mundo as pernas, levando os caboverdeanos a necessecidade de esticar as pernas e fazer uma longa caminhda pelo mundo. Antes de nascer o Caboverdeano já pensa em emigrar, quando nasce já quer emigrar e antes de morrer sonha em emigrar para cumprir o destino do caboverdeano que é emigrar. Nesta "terra penso e logo desisto" de encontrar uma explicação para os casos inesplicaveis.

Anónimo disse...

Para mim, é o actual estado das coisas que faz com que os cérebros fujam, senão vejamos:
- os concursos públicos em C.V. são só de faxada;
- normalmente os nossos superiores hierárquicos, para além de não perceberem da coisa, só pensam em vantagens pessoais e/ou politico-partidárias;
- o salário é uma miséria: vive-se quase sempre com a corda no pescoço;
- as promoções dependem da falsa simpatia política, e de se estar ou não no agrado do seu superior;
- os cargos de gestão de topo são partidarizados, ou para partidarizáveis;
- não existem insentivos para jovens quadros (acesso a habitação, insentivos fiscais, etc);

Posto isto, não há amor à terra que resista a tanto sofrimento e falta de consideração.

Unknown disse...

A primeira culpa terá que ser, sempre, do estado do país e da sua incapacidade estrutural e financeira para criar condições à fixação das grandes cabeças; a opção que se segue é, quáse sempre, uma questão de sobrevivência e, até, de estatuto social...Bom senso, talvez!

Anónimo disse...

é preciso ter a "cabeça no lugar"