Os Cafés do Ano 2011

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Figuras Nacionais do Ano


Jorge Carlos Fonseca


Eleito Presidente da República à segunda volta, numa vitória incontestável e histórica, já mostrou no pouco tempo que tem no exercício das suas funções, que irá dar um toque diferente e pessoal ao seu mandato, denotando uma sensibilidade cultural que faz a diferença em relação ao seu antecessor.


Mário Lúcio Sousa


Assumiu a pasta da Cultura, depois de anos de estagnação do sector. Apresentou muitos projectos, consegue unir a classe artística à sua volta, com uma equipa renovada e ambiciosa. Há quem o considere o melhor ministro do actual Governo, mas muitos vaticinam que será engolido pelo sistema vigente.


Figura Internacional do Ano


O Manifestante da Primavera Árabe


A força do povo e das redes sociais, ficou bem provada durante o ano, com as improváveis revoluções ocorridas nos países árabes do Norte de África. Ditaduras de décadas ruíram, com mais ou menos sangue e aquela região do globo nunca mais será o que já foi.


Acontecimentos Nacionais do Ano


Lancha Voadora


O rude golpe dado na rede de tráfico de droga de Cabo Verde com a operação Lancha Voadora foi o acontecimento do ano, até pelas dimensões que tomou com a prisão do ex-Presidente da Bolsa de Valores. Há quem chame a esta operação de Lancha Arrasadora e sente-se que outras surpresas estão ainda para vir. Alguns dos endinheirados do país devem estar a fazer contas à vida temendo que a Pj lhes um destes dias bata na porta.

Morte de Cesária Évora


Não era preciso que esta fatalidade acontecesse para se ter uma ideia da dimensão global de Cize e da sua importância para a projecção de Cabo Verde no mundo. Como disse o Ministro da Cultura na emocionante cerimónia fúnebre, graças a Cesária Évora, descobrimos o mundo com pés descalços. Lágrimas e aplausos que não acabarão mais.


Acontecimento Internacional do Ano


A crise na Europa


Os gregos bem que tentaram cortar as amarras, mas o que está em jogo é todo um sistema vigente dominado por banqueiros e capitalistas, que tem tanto poder que há quem defenda que estamos hoje a caminho da "ditadura do Euro". No final das contas, é no lombo dos mais desfavorecidos e das espremidas classes médias que o peso da crise mais se faz sentir. Prevêem-se dias difíceis para 2012.



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