DDM 05 - Crítica

8 Comments



Dicionário do Diabo Margoso

Crítica
Actividade por meio da qual uma pessoa se torna,
com pouca despesa, importante e formidável,
desaprovando sempre o que não são capazes de fazer







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8 comentários:

Paulo de Lelinha disse...

eu acho que não existe coisa mais ridícula para um homem do que criticar o trabalho de outro se ele jamais se distinguiu pessoalmente na mesma realização.

Unknown disse...

Paulo, embora entenda onde queres chegar, não concordo com o teu comentário. Qualquer pessoa que vê uma peça de teatro, pode e deve criticá-la, de forma aberta, honesta e construtiva, e não precisa de ser encenador, actor ou técnico para fazê-lo. Eu posso criticar uma obra de arte, uma pintura, por exemplo, e não nunca ter feito nenhum desenho na vida. Eu acho que a crítica é importante da parte de quem vê, pois esse é o verdadeiro retorno da obra do artista... Mas isto dá muito que falar. É melhor parar por aqui!

Anónimo disse...

Assino por baixo João...A crítica é importante para o desenvolvimento de qualquer área de trabalho, a questão aqui é por quem ela é feita(a pessoa entende ou ñ do assunto?) e principalmente como ela é feita (é construtiva ou destrutiva?)? Quando ela é construtiva, quem o recebe só tem a ganhar. Existe um mito em relação à crítica, que é verem-na sempre como algo negativo, ou seja se estás a ser criticado é porque o teu trabalho ñ está bem, e ñ tem nada a ver.

Unknown disse...

Nem mais, sisi!

Paulo de Lelinha disse...

Falou bonito! O importante é não ser mal entendido!

Unknown disse...

Epa, Paulo, espero que não tenhas ficado chateado com a crítica que fizemos à tua critica sobre o post da crítica! hehe Mas sempre nos podes criticar... Abraço!

Alex disse...

A Crítica (reparem no C grande) é actividade que em Cabo Verde, e entre nós cabo-verdianos, simplesmente não existe. Aliás, salvo as duas ou tres excepções que confirmam a regra, nunca existiu. Falo de crítica pública, e publicada. Crítica de ideias, com ideias, claro. Falo de actividade sistemática, normalizada, consistente ou não pouco importa. O que verdadeiramente importa é que ela exista, que traduza uma opinião subjectiva sobre uma obra objectiva, que seja honesta e 'limpa' (pode até ser tendenciosa, parcial, desde que sustentada por argumentos). Considerando a basofaria por que nos pautamos, devo então concluir que sendo o verdiano 'basofu di tras pa dianti, i di dianti pa tras na kuasi tudo cusa', a crítica só pode ser ASSUNTO DO DIABO para que não se pegue nela, e para que ela não renda (nem fama nem amigos, bem pelo contrário). Assim sendo, podemos considerar que, para qualquer cabo-verdiano, a Crítica é o exercício mais perigoso do mundo. É matéria de alto risco. É actividade de desgaste rápido. Confiemos, e purfiemos, talvez as coisas mudem. Quem sabe?!

Unknown disse...

Concordo em absoluto com o que escreveu o Alex. Na edição comemorativa do último aniversário do semanário Expresso (não o das ilhas, o português) saiu um interessantissimo número da revista Actual, dedicada exclusivamente ao fenómeno da crítica. Um destes dias dedicarei um post aos melhores comentários ali publicados sobre o assunto, e então poderemos continuar a conversar sobre o assunto. Acompanhados de um café!