Um Café Curto

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A primeira página do jornal A Nação desta semana dá manchete à entrevista com artista plástica Luisa Queirós que, mais uma vez, denuncia publicamente o desaparcimento de peças patrimoniais, antes pertencentes ao Centro Nacional de Artesanato, entretanto extinto. Os mais distraídos podem até salivar com esta novidade, mas esta denúncia é tudo menos nova. Há alguns anos, no jornal revista Artiletra, a mesma artista já tinha feito estas mesmas afirmações. Pergunta-se:  o que se fez entretanto para apurar se houve, ou não, desaparecimento ou roubo de obras de arte pertencentes ao património histórico de Cabo Verde? Nada. Alguém ligado à instituição responsável procurou indagar sobre o que se passava, promoveu uma comissão de inquérito, qualquer coisa, para tentar saber o que realmente aconteceu? E se houve roubo de património que é do Estado, porque é que o Ministério Público não actua?

Eis algumas perguntas para as quais gostava de ter resposta.




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