Perguntas Cafeanas

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Se o tempo utilizado em seminários, fóruns, congressos, workshops, conferências, sessões de esclarecimento, encontros multilaterais e outros similares, tivesse sido efectivamente gasto a produzir alguma coisa, não seríamos PDM há muito mais tempo?


À melhor resposta, ofereço um café.






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    7 comentários:

    Alex disse...

    Só um breakzinho, brother John!
    Spera só um kuzinha sff!!
    PDM e kusé? (O que é isso de PDM???)
    POBRES, DESGRAÇADOS E MALTRAPILHOS?
    Ah, ah, ah, ... não pude resistir.
    Mas fica a ideia para a tradução mais original de PDM.
    O prémio é uma BICA à maneira, e essa pago eu.
    Inté!!!!!!!!!!!
    1ab
    Al-Cunha

    Anónimo disse...

    O problema não são os seminários e afins, o problema é o que não se faz neles.Na verdade são mais uma justificação para se receber subsidios que outra coisa. Servem para justificar encontros sociais, viagens turisticas à uma ilha qualquer, e como é claro são uma boa notícia para a TCV, TVEC, RTC...e contam para as estatisticas. Um cosa e um dze cum um ba passea na Sal às custas de Estade ou dum enpresa qualquer, ote cosa e um dze cum ba pa Sal com ajudas de custos pa um formação e blá, blá, blá,blá...

    Djoy Amado disse...

    João, esta pergunta é qualquer coisa...

    Olhe, não sei se esse tipo de coisas entra no Guinness, caso fosse, nós seríamos um sério candidato para termos lá o nosso nome por causa dos seminários e similares da vida que nós somos capazes de produzir.

    Mas eu penso que não é de estranhar que seja assim. Afinal de contas, os nossos dirigentes gostam, ou melhor, são obstinados pela visibilidade. Os workshops, ateliers, seminário e cia servem para mostrar à opinião pública que se está a planificar, a programar. Podes até pensar: "djoy, que novidade! Mas eu pergunto: o que é mais fácil para os discursos nos períodos de campanha: dizer que a taxa de analfabetismo baixou de tal por cento para tal por cento, ou apontar o dedo e dizer à platéia: "olhem ali, aquela escola fui eu que fiz"?

    Se a receita de um comentador português para o desenvolvimento - "Política de conhecimento, em vez da política de cimento" - é a certa (se calhar, até é!), então a resposta à tua pergunta só pode ser afirmativa.

    Um abraço.
    (tens estado inspirado!)

    Anónimo disse...

    … o que tem acontecido é que as mesmas pessoas que criticam a organização dos workshops, ateliers, seminários é que choramingam para a necessidade de mais espaços de consulta, de partilha e participação ou a necessidade de capacitação e formação das nossas gentes. Eu penso que os “perca de tempo” têm um impacto importante na construção das ideias e processos de tomada de decisão em Cabo Verde. No sector da cultura isto não acontece porque além de serem desorganizados são mesquinhos um com o outro.

    Unknown disse...

    Esta pergunta - como todas as outras - nao devem ser levadas demasiado a sério, muito menos o seu autor. São ironias e (eventualmente) pontos de partida para conversarmos sobre assuntos pertinentes ou mesmo banais.

    Neste caso a motivaçao foi a % impressionante de notícias tipo «Cabo Verde sentado» que vemos todos os dias nos telejornais da telievisão. Não que não se possam retirar dividendos positivos destes encontros, mas quando por vezes pensamos nos seus custos e na forma como essas iniciativas (não) são aproveitadas, enfim... esta pergunta acaba por nos invadir!

    Como disse aqui o Anónimo, o problema não é o encontro, mas o que conseguimos fazer a partir dele.

    Paulino Dias disse...

    Alo, JB,

    Sugestao: vamos organizar um seminario, digo, um workshop (mais chique, ne...) para discutir esta tua questao? Eh eh eh

    Patrocino o cafezinho do intervalo, erh, digo, o cofee-break...

    Abraco,
    Paulino

    Unknown disse...

    Paulino

    Um assunto deste calibre exige, no mínimo, um Fórum!

    Abraço