Cafeína

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"Entre os crioulos, a fronteira entre o elogio sincero, verdadeiro e merecido, e a bajulação é bastante ténue. Num rasgo de inveja e egoísmo inveterado, coibimo-nos de elogiar descomplexadamente o outro porque pensamos que ao elogiá-lo estamos a diminuir a nossa pessoa perante o sujeito elogiado. O elogio constitui um gesto de elevação e de coragem cívica embora corramos sempre o risco do elogiado se mergulhar no vislumbre e na típica "basofaria" crioula destilando complexos de superioridade vários." 

Suzano Costa - Cientista Político





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3 comentários:

Bitim disse...

Pura verdade. O cabo-verdiano não tem cultura de dar elogios, ou tem pouquíssima. Em vez de elogiar quer sempre derrubar.
A tendência actual é criticar as coisas por tudo e por nada, sem ao mínimo preocupar em saber se domina ou não a matéria, se ofende ou não os autores, em fim se ajuda ou prejudica no assunto.
Bom eu felizmente posso dizer que sou uma excepção a regra...

Kuskas disse...

Eu faço elogios sempre que posso, mesmo quando o elogiado acha que estou a "xuxar" com ele, mas como dizia um sr muito conhecido da praça mindelense "iss ê cê prublema"

Eu faço a minha parte que é elogiar, se a aoutra parte ficar inchado como pavão ou ficar ofendido, limito-me a pedir desculpas.

Mas o Suzano acertou em cheio.

Anónimo disse...

Comentar um texto já é um elogio em si.
Muitos têm dificuldade em aceitar criticas sejam elas sobre a forma ou o conteudo.


Clarisse