18/02/09

TertĂșlia dos Mentirosos 53



Um professor de filosofia, parou na frente da classe e sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e o encheu com pedras de uns 2 cm de diĂąmetro. Olhou para os alunos, e perguntou se o vidro estava cheio.

Todos disseram que sim.

Ele entĂŁo, pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos, jogou-os dentro do vidro agitando-o levemente, os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras. Tornou a perguntar se o vidro estava cheio.

Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!

Dessa vez, pegou uma caixa com areia e despejou dentro do vidro preenchendo o restante. Olhando calmamente para as crianças o professor disse:

- Quero que entendam que isto simboliza a vida de cada um de vocĂȘs. As pedras sĂŁo as coisas importantes: a vossa famĂ­lia, amigos, saĂșde, filhos, enfim, todas as coisas que preenchem a vida. Os pedregulhos, sĂŁo as outras coisas que importam: como o emprego, a casa, um carro, os bens materiais mais importantes. A areia, representa o resto: as coisas pequenas. Experimentem colocar, a areia primeiro no vidro, e verĂŁo que nĂŁo caberĂŁo nem as pedras nem os pedregulhos. O mesmo vale para as vossas vidas. Priorizem cuidar das pedras, ou seja, do que realmente importa. Estabeleçam as vossas prioridades. O resto Ă© sĂł areia! 

ApĂłs ouvirem a mensagem tĂŁo profunda, um aluno perguntou ao professor se poderia pegar o vidro, que todos acreditavam estar cheio, e fez novamente a pergunta:

- VocĂȘs concordam que o vidro estĂĄ realmente cheio?

Onde responderam, inclusive o professor:

- Sim estĂĄ!

EntĂŁo, ele derramou uma cerveja dentro do vidro. A areia ficou ensopada, pois a cerveja foi preenchendo todos os espaços restantes, e fazendo com que o frasco desta vez ficasse realmente cheio. Todos ficaram surpresos e pensativos com a atitude do aluno, incluindo o professor.

EntĂŁo ele explicou:

- O que eu quero dizer com isto Ă© que nĂŁo importa o quanto a vossa vida esteja cheia de coisas e problemas, sempre sobra espaço para uma cervejinha! 

Recebido por mail


Nota cafeana: quero dedicar esta histĂłria a todos os meus amigos e amigas que nĂŁo estĂŁo aqui, como hei-de dizer, Ă  mĂŁo de semear, e com quem me apetece, de quando em quando, beber uma cerveja estupidamente gelada e partilhar as coisas boas da vida. 

7 comentĂĄrios:

  1. amigo J., a cervejinha é bem vinda - em hora apropriada, bom de ver, que hoje espreitei ao café por las ocho de la matina, hombre -pois quem mente assim não deve morrer à sede, mas sobretudo é merecida pelo transmutador desta historieta meta-filosófica de assinalåvel carreira internåutica e agora devidamente aditivada a levedura e malte!

    mas tambĂ©m, endereçado ao cafĂ© confessional, serve a preceito ao desarredondamento do mundo e a voltas sob a campa de muito inocente vivo ou nem por isso face ao volte-face com que somos brindados mais assiduamente do que, por razĂ”es ponderosas de preservação da saĂșde mental prĂłpria e alheia, somos levados a aceitar!!

    e ainda, terceiro post abaixo, o do café paisagístico, ao Pedro Madeira Pinto e a quem apoiar quem fotografa e partilha assim!!!

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  2. Ó João, vamos lá tomar a tal cervejinha.

    Pago eu!

    "nĂŁo sei quantas garrafas de cerveja consumi
    enquanto esperava
    que as coisas melhorassem
    nĂŁo sei quanto vinho e quanto whisky
    e cerveja
    sobretudo cerveja
    consumi
    após pedaços de mulheres
    - Ă  espera que o telefone tocasse
    Ă  espera do som dos passos,
    e que o telefone tocasse
    Ă  espera do som dos passos,
    e o telefone nunca toca
    a nĂŁo ser quando Ă© demasiado tarde
    e os passos nunca chegam
    a nĂŁo ser quando Ă© demasiado tarde
    quando o meu estĂŽmago estĂĄ a subir
    a sair pela minha boca
    eles chegam frescos como flores primaveris:
    "mas que merda fizeste contigo?
    demorarão 3 dias até que me possas
    dar uma queca novamente!"

    a fĂȘmea Ă© durĂĄvel
    vive sete anos e meio mais que o macho
    e bebe muito pouca cerveja
    porque sabe que faz mal Ă  figura.

    e enquanto nĂłs estamos a enlouquecer
    elas saĂ­ram
    e andam lå fora a dançar e a rir
    com cowboys entesados.

    pois bem, hĂĄ cerveja...!
    sacos e sacos de garrafas vazias
    e quando apanhas um do chĂŁo
    a garrafa cai através do fundo molhado
    do saco de papel
    rolando
    fazendo barulho
    entornando cinza molhada
    cerveja fresca,
    ou o saco cai Ă s 4 da manhĂŁ
    produzindo o Ășnico som da tua vida.

    cerveja...
    rios e mares de cerveja...
    a rådio a passar cançÔes de amor...
    enquanto o telefone permanece silencioso
    e as paredes permanecem direitas
    de cima abaixo
    de cima abaixo...

    e cerveja...
    cerveja Ă© tudo o que resta.

    (Charles Bukowski)

    a) RB, annimo por obrigação

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  3. Argumentonio e RB, um a prosa outro a poesia. Mas bebi as duas com gosto! Abraço!

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  4. Morabeza di amizadi!!

    tchapu-tchapu

    SĂ© pan morri sem amizadi pa nha vizinhu
    Dexan sufri na nha kantinhu
    SĂ© pan fingi ser mĂĄs-ki-tudu na nha ilha
    Dexa mar toman mi ku nha kanoa

    SĂ© pan vive sem morabeza
    Dexan fika ku nha tristeza
    SĂ© pa vizinhu Distratam
    Dexa nhordez lebam

    Nha amizadi ta pinga tchapu-tchapu
    Na continenti di terra burmedju
    Nha amizadi ta pinga tchapu-tchapu
    Na rotcha di morabeza ilhadu

    obrigadu pela cerveja
    També, dexam paga nha ronda!!

    Kel abçom di coraçom
    ManuMoreno

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  5. Com que entĂŁo, agora fazendo a apologia do Ă lcool? (hahaha)

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  6. Boa, ManuMoreno!

    Fonseca, que Ă© isso. Nunca ouviste falar de Cerveja sem ĂĄlcool?! hahaha

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  7. Oh JB, vai uma heineken!? Ou um Cleps?Ou Strela?

    Uma rodada para todo o pessoal no Margoso. JB, pom el na conta um te paga ne fim de mes, hahahaha.
    Abraço e obrigado pelo texto.

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