"Depus a máscara e vi-me ao espelho. Era a criança de há muitos anos. Não tinha mudado nada... É essa a vantagem de saber tirar a máscara. É-se sempre criança, O passado que foi A criança. Depus a máscara e tornei a pô-la. Assim é melhor, Assim sem a máscara. E volto à personalidade como a um términus de linha."
(Fernando Pessoa - Álvaro de Campos)
(P.S.) Como é evidente, não sei os poemas de cor; por isso tenho que fazer "copy/paste"
Nas vans tentativas de nos tornarmos eternos Aproximamo-nos da morte No desespero de manter o que virtualmente nos pertence Esquecemos do que realmente conseguimos Nas obsessivas tentativas de alcançar a felicidade Esquecemos de viver De tirar as mascaras de palhaços Que temos vindo a ser no ciclo da vida Esquecidos ficamos com trajes emprestados Não querendo encarar a aproximação do fim da peça Querendo fazer perpetuar a cena mesmo como cair do pano Somos todos palhaços a volta da vida Saudosos dos aplausos E gargalhadas de meninos descalços, ...somos todos palhaços a volta vida.
E lá voltamos à poesia sobre a poesia:
ResponderEliminar"Depus a máscara e vi-me ao espelho.
Era a criança de há muitos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha."
(Fernando Pessoa - Álvaro de Campos)
(P.S.) Como é evidente, não sei os poemas de cor; por isso tenho que fazer "copy/paste"
a) RB, anónimo por obrigação
Ilha sta ku tcheu fingidor di maskra ki ka tem nada haver ku morabeza e kultura...!!!
ResponderEliminarMÃE-AFRIKA
Pintadu mi n´sta
É ka pa karnaval
É pa nha kultura
Por isso n´ka ta tral
Homi sem maskra
É kel ki fla mé di oceanu
É kel ki nega terra burmedju
É kel ki sta nega Mãe-Afrika
Ami Afrikanu
Pintadu di mil cor
N´sta cheiu di sabor
Sabor di dia vividu
Ami kaboverdianu
Ribal ponta rotcha, ta xinti mar
Katraios ta brinka frenti lar
N´fla ma mi é di óceanu
Perduam Mãe-Afrika
Djan korda di sunha
Ami é Afrikanu puru
Afrikanu tudu pintadu!
Kel abçom di coraçom!
ManuMoreno.
Nas vans tentativas de nos tornarmos eternos
ResponderEliminarAproximamo-nos da morte
No desespero de manter o que virtualmente nos pertence
Esquecemos do que realmente conseguimos
Nas obsessivas tentativas de alcançar a felicidade
Esquecemos de viver
De tirar as mascaras de palhaços
Que temos vindo a ser no ciclo da vida
Esquecidos ficamos com trajes emprestados
Não querendo encarar a aproximação do fim da peça
Querendo fazer perpetuar a cena mesmo como cair do pano
Somos todos palhaços a volta da vida
Saudosos dos aplausos
E gargalhadas de meninos descalços,
...somos todos palhaços a volta vida.
O Vadinho, um GRANDE da literatura cv, infelizmente desconhecido pela maioria e certamente muito mal lido, (alias como o Joao Vario)... Porque?!
ResponderEliminarSimplesmente notável, o poema do Valentinous. E mais não digo.
ResponderEliminarjlt(sem máscaras ah ah ah ah ah)
Estou a gostar. Comenta-se poesia com poesia...
ResponderEliminarAriane, como muitos outros que não se conhecem...
Jjt, será que és esse nosso outro notável poeta que anda por aí?