13/07/10

Café com Tudo










Quando já não havia outra tinta no mundo 
o poeta usou do seu próprio sangue.
Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo.
Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado.
Como o sangue: sem voz nem nascente.



A imagem é de Gregory Colbert, a música de René Aubry, o texto de Mia Couto. E agora, alguém tem a coragem de dizer que a vida não é uma coisa espantosamente bela?




9 comentários:

  1. Obrigada por me dar a conhecer René Aubry :)

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  2. Com as audiências a mandarem que se fale apenas de crise, futebol e corrupção, às vezes é preciso que alguém nos lembre que há mais do que apenas isso...

    Obrigada!

    :-)

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  3. esta imagem é deliciosa...

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  4. A música foi «descoberta» graças ao blogue Branco no Branco, que está aí nos links e que é dos espaços mais deliciosos da blogosfera. Vale a visita frequente.

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  5. Branco no Branco.
    Vou explorar.

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  6. Gi, Lisboa13 julho, 2010

    A vida é bela quando há paixão em tudo. Temos que estar apaixonados para ver e fazer coisas belas.

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  7. Imagem, música e texto deliciosos!

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  8. Imagem, música e texto deliciosos!

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  9. Ohhhh

    Eu gosto quando aqui venho.


    :))))

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