Quando já não havia outra tinta no mundo
o poeta usou do seu próprio sangue.
Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo.
Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado.
Como o sangue: sem voz nem nascente.
A imagem é de Gregory Colbert, a música de René Aubry, o texto de Mia Couto. E agora, alguém tem a coragem de dizer que a vida não é uma coisa espantosamente bela?

Obrigada por me dar a conhecer René Aubry :)
ResponderEliminarCom as audiências a mandarem que se fale apenas de crise, futebol e corrupção, às vezes é preciso que alguém nos lembre que há mais do que apenas isso...
ResponderEliminarObrigada!
:-)
esta imagem é deliciosa...
ResponderEliminarA música foi «descoberta» graças ao blogue Branco no Branco, que está aí nos links e que é dos espaços mais deliciosos da blogosfera. Vale a visita frequente.
ResponderEliminarBranco no Branco.
ResponderEliminarVou explorar.
A vida é bela quando há paixão em tudo. Temos que estar apaixonados para ver e fazer coisas belas.
ResponderEliminarImagem, música e texto deliciosos!
ResponderEliminarImagem, música e texto deliciosos!
ResponderEliminarOhhhh
ResponderEliminarEu gosto quando aqui venho.
:))))