Num país com a falta de produtividade e com a crise económica instalada como Portugal, fazer um feriado por causa da visita do Papa não é o mesmo que andar a brincar com coisas sérias?
Eh mesmo assim. Sò que tu antecipaste muito esse dia! Ou serà que para brincares com coisas serias, precisas em vez de um feriado, umas ferias? Joao Papa. hihihi
esquecste de mencionar a fraquíssima qualidade de vida ... Eh pá... e já hove dias piores...Por isso um dia de folga só faz é bem!! Bem haja a vista do Papa
Pois...É sempre o problema da "produtividade", uma mazela atávica que parece curar-se quando se emigra...Quanto ao Papa, aposto que tanto católicos como ateus vão "adorar" o feriado, bem como os "protestantes"...
Achas?! Na verdade estamos todos contentes com a tolerância de ponto, somos uma espécie de eternos adolescentes à espera do segundo toque para fugir a sete pés e não ter aula, isso é que é verdade. Andamos aqui a brincar aos países, aos governantes, às religiões e mais uma série de coisas. Desconfio que não vou ter tolerância de ponto, o que me faz ter pensamentos muito ruíns. ahaahha Entre outras, admiro Jesus como personalidade histórica e foi sobre ele que a igreja católica lançou a primeira pedra para edificação dela mesma. Estes exageros à volta do papa são inclassificaveis. Somos bons (a humanidade) a criar monstros e a engoli-los como se de gelado fossem.
O João também não resistiu ao surto provocado pela visita de sua Santidade Bento XVI a Portugal. Sobre este surto, deixo aqui um post do Pacheco Pereira, personalidade que não é conhecida pelas afinidades à religião e à Igreja católica. Paulo
“A visita do Papa tem gerado em vários países, Portugal é um deles, um surto de imbecilidade considerável. À falta de anticlericalismo popular, há agora uma nova forma de anticlericalismo intelectual de parte da esquerda « fracturante ». Enquanto não houver um Papa que seja mulher, lésbica, negra, de preferência não crente, e que vote nos EUA no Obama, os Papas, em particular este, são alvos preferenciais. E este acirra os ânimos de forma muito especial porque é branco, alemão, conservador, teólogo, e conhece bem demais a impregnação da doutrina cristã pelas variantes na moda desde os anos sessenta de « progressismo » esquerdizante. A absurda intolerância dos « fracturantes » exerce-se então em toda a sua amplitude.” J. Pacheco Pereira no blog Abrupto
Se o Pacheco Pereira tivesse um filho, sobrinho ou familiar ou amigo que tivesse passado pelo trauma de ter sido violentado por um padre pedófilo, se calhar já não falava desse anticlericalismo intelectual com tanta leveza de espírito.
E se o Pacheco Pereira fosse um sujeito que por muito que trabalhe dentro de uma fábrica qualquer não consegue ganhar um salário chorudo, que tem filhos na escola e que tem a mãe ainda no activo e não pode ficar com o neto ele não construiria frases tão pouco de acordo com a realidade. Se o Pacheco Pereira fosse um sujeito que conhece muitas pessoas que não têm roupas bordadas a ouro, não comem em pratos ornados a ouro, que não usam sapatos Prada, que não têm secretário, segurança, aia, aio e o mais o raio e que mesmo assim têm familia, fazem voluntariado, lavam pessoas que a eles nada são, alimentam crianças que não nasceram das suas entranhas, pintam casas onde não moram, talvez conseguisse perceber por que razão nem todos temos que olhar para este festim com os mesmos olhos.
João, Qualquer um de nós sabe que teria muito mais probabilidade de ter um filho violentado, se o tivesse ao cuidado de uma instituição de educação do Estado laico, tipo Casa Pia, do que numa instituição católica. São evidências. Paulo
Amigo João, Uma boa dúvida existencial. Mas como diz a graça: Obama proclama "yes we can" e o português o "yes weekend"... Qualquer razão é razão para um feriado ou para umas chamadas mini-férias..
mas há um bom motivo: é para evitar alguns dos problemas dos congestionamentos resultantes da visita de Sua Santidade, pois já se sabe que em Portugal qualquer rabo de saia faz parar o trânsito!
São tolerâncias de ponto e "pontes" num irresponsável hábito instalado de querer fazer nenhum. Obviamente, o previsível resultado está ao virar da próxima esquina.
Apenas um pequeno reparo: o Estado é laico por força da Constituição; a Nação só seria laica por imposição poliica...Ser laico não é uma obrigação: é uma opçção!
Parece-me que, com relação ao Papa, estamos, aqui, a cumprir o desejo dos maus das fitas que, mais do que serem amados ou odiados preferem não ser ignorados! Ou haverá entrelinhas daquelas só para inteligentes?
Eh mesmo assim. Sò que tu antecipaste muito esse dia! Ou serà que para brincares com coisas serias, precisas em vez de um feriado, umas ferias?
ResponderEliminarJoao Papa. hihihi
Acrescento ainda: e num estado que se auto-proclama como laico,
ResponderEliminarÉ mais do que andar a brincar com coisas sérias.
esquecste de mencionar a fraquíssima qualidade de vida ... Eh pá... e já hove dias piores...Por isso um dia de folga só faz é bem!!
ResponderEliminarBem haja a vista do Papa
O feriado é só uma maneira de evitar desculpas, para as pessoas não irem para o aeroporto impedir o avião de aterrar.
ResponderEliminar(eu tenho de pensar assim...)
Pois...É sempre o problema da "produtividade", uma mazela atávica que parece curar-se quando se emigra...Quanto ao Papa, aposto que tanto católicos como ateus vão "adorar" o feriado, bem como os "protestantes"...
ResponderEliminarA religião é o ópio do povo. Os portugueses bem que precisam de uma boa ganza por esses dias. Apoio o feriado.
ResponderEliminaranda-se a brincar com coisas sérias há imenso tempo... moda gent ta dze: cada catxorr tem se sexta fera!
ResponderEliminarAchas?!
ResponderEliminarNa verdade estamos todos contentes com a tolerância de ponto, somos uma espécie de eternos adolescentes à espera do segundo toque para fugir a sete pés e não ter aula, isso é que é verdade.
Andamos aqui a brincar aos países, aos governantes, às religiões e mais uma série de coisas.
Desconfio que não vou ter tolerância de ponto, o que me faz ter pensamentos muito ruíns. ahaahha Entre outras, admiro Jesus como personalidade histórica e foi sobre ele que a igreja católica lançou a primeira pedra para edificação dela mesma. Estes exageros à volta do papa são inclassificaveis. Somos bons (a humanidade) a criar monstros e a engoli-los como se de gelado fossem.
Viva o Papa! Hehe!
ResponderEliminara) RB
O João também não resistiu ao surto provocado pela visita de sua Santidade Bento XVI a Portugal. Sobre este surto, deixo aqui um post do Pacheco Pereira, personalidade que não é conhecida pelas afinidades à religião e à Igreja católica.
ResponderEliminarPaulo
“A visita do Papa tem gerado em vários países, Portugal é um deles, um surto de imbecilidade considerável. À falta de anticlericalismo popular, há agora uma nova forma de anticlericalismo intelectual de parte da esquerda « fracturante ». Enquanto não houver um Papa que seja mulher, lésbica, negra, de preferência não crente, e que vote nos EUA no Obama, os Papas, em particular este, são alvos preferenciais. E este acirra os ânimos de forma muito especial porque é branco, alemão, conservador, teólogo, e conhece bem demais a impregnação da doutrina cristã pelas variantes na moda desde os anos sessenta de « progressismo » esquerdizante. A absurda intolerância dos « fracturantes » exerce-se então em toda a sua amplitude.”
J. Pacheco Pereira no blog Abrupto
Se o Pacheco Pereira tivesse um filho, sobrinho ou familiar ou amigo que tivesse passado pelo trauma de ter sido violentado por um padre pedófilo, se calhar já não falava desse anticlericalismo intelectual com tanta leveza de espírito.
ResponderEliminarE se o Pacheco Pereira fosse um sujeito que por muito que trabalhe dentro de uma fábrica qualquer não consegue ganhar um salário chorudo, que tem filhos na escola e que tem a mãe ainda no activo e não pode ficar com o neto ele não construiria frases tão pouco de acordo com a realidade. Se o Pacheco Pereira fosse um sujeito que conhece muitas pessoas que não têm roupas bordadas a ouro, não comem em pratos ornados a ouro, que não usam sapatos Prada, que não têm secretário, segurança, aia, aio e o mais o raio e que mesmo assim têm familia, fazem voluntariado, lavam pessoas que a eles nada são, alimentam crianças que não nasceram das suas entranhas, pintam casas onde não moram, talvez conseguisse perceber por que razão nem todos temos que olhar para este festim com os mesmos olhos.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarQualquer um de nós sabe que teria muito mais probabilidade de ter um filho violentado, se o tivesse ao cuidado de uma instituição de educação do Estado laico, tipo Casa Pia, do que numa instituição católica. São evidências.
Paulo
Paulo, como diria o Alvaro Cunhal, que o Pacheco conhece tão bem, olhe que não, olhe que não, olhe que não!
ResponderEliminarNão, nao é !!! Não se está a fazer um feriado por um motivo fútil. O feriado é para levarem as pessoas a reflectirem na sua vida fútil ...
ResponderEliminarAmigo João,
ResponderEliminarUma boa dúvida existencial. Mas como diz a graça: Obama proclama "yes we can" e o português o "yes weekend"... Qualquer razão é razão para um feriado ou para umas chamadas mini-férias..
"sem" por cento de acordo, caro Café!
ResponderEliminarmas há um bom motivo: é para evitar alguns dos problemas dos congestionamentos resultantes da visita de Sua Santidade, pois já se sabe que em Portugal qualquer rabo de saia faz parar o trânsito!
;_)))
São tolerâncias de ponto e "pontes" num irresponsável hábito instalado de querer fazer nenhum. Obviamente, o previsível resultado está ao virar da próxima esquina.
ResponderEliminarApenas um pequeno reparo: o Estado é laico por força da Constituição;
ResponderEliminara Nação só seria laica por imposição poliica...Ser laico não é uma obrigação: é uma opçção!
Nem me fale, João. Nem me fale. Esta tolerância de ponto é um disparate sem perdão.
ResponderEliminar:)))
Nem me fale, João. Nem me fale. Esta tolerância de ponto é um disparate sem perdão.
ResponderEliminar:)))
Aliás. são dois dias de tolerância de ponto. Nada mau para um estado laico e em profunda crise económica...
ResponderEliminarParece-me que, com relação ao Papa, estamos, aqui, a cumprir o desejo dos maus das fitas que, mais do que serem amados ou odiados preferem não ser ignorados!
ResponderEliminarOu haverá entrelinhas daquelas só para inteligentes?