
"O Kula acabou de me ligar e me deu a notícia da colisão da contingência mais severa na rota do teu destino. A experiência da perda e do luto é provavelmente a mais significativa crise que a maioria de nós terá jamais que encarar em nossa ínfima e ignóbil condição. Talvez neste momento os dedos de tua alma não alcancem a consistência do mundo, talvez te sintas atordoado, desamparado, perdido. Talvez te resignes aos suspiros que te escapam sem que os possas conter. Talvez sintas o pescoço rígido e o estômago vazio sem que tenhas fome. Talvez te sintas simplesmente vazio e anestesiado. Não podendo (ninguém pode) penetrar a sombra que minha pálida noção imagina agora invadir-te, resta-me atirar-te daqui os meus ombros. Conta com eles para o punção das lágrimas, para a vociferação da revolta, para o sussurro da angústia ou simplesmente apoiar os teus braços se te aprouver. Minha própria experiência me sussurra (e me sussurrará eternamente) dentro do peito, como é atroz enfrentar e aceitar a perda, como magoa agitar a dor, como é bizarro adaptar-se a um mundo onde nos falta alguém, o desmedido esforço psicológico que é preciso despender para se reconciliar com o ente que se foi e levou consigo o não dito e o não escutado."
[Texto enviado por um amigo, a propósito do falecimento da minha mãe, Isabel Alves Costa]
[Texto enviado por um amigo, a propósito do falecimento da minha mãe, Isabel Alves Costa]
Os meus pêsames.
ResponderEliminarSo te tchob um power JB! Coragem irmon!Abraço.
ResponderEliminar... depois deste texto nada mais há a dizer...
ResponderEliminarPrezado João, subscrevo o texto enviado pelo teu amigo. Os ombros dos amigos são para esses momentos. Pena que só agora deu para conhecer a tua mãe. Um obrigado por ela te ter trazido a este mundo e ter permitido que te tornasses crioulo.
ResponderEliminarAbração
Com um forte abraço de solidariedade nesta hora amarga, dou por reproduzido, aqui, o comentário que ontém deixei no post de Teatrakacia sobre esta infausta ocorrência...Eu sei como é profunda a dor de uma tal perda!
ResponderEliminarZito Azevedo
Não é fácil, já passei pela perda do meu Pai. Não temos palavras, sons, emoções... tudo rodopia, e ao mesmo tempo somos espectadores das cenas da nossa vida... As emoções vem depois... quando alguém nos recorda algo que vivemos com nosso ente querido, quando passamos por algum sitio que ele/ela gostava, quando cheiramos o seu cheiro, do perfume que usava... quando vem as datas especiais.
ResponderEliminarA nossa sociedade não nos ensina a vivenciar a perca das pessoas, a morte delas... e o impacto que isso provaca em nós e todos que nos rodeia.
Sei que eternamente a pessoa está viva , dentro de nós, nos nossos filhos, irmãos, netos mas deixa-la de ar ver, ouvir, cheirar, tocar...
Não tenho palavras... mas estou aqui.
Forte Abraço para Ti e Família
... :( um abraço e meus sentidos pesames.
ResponderEliminarHiena
Amigo João Branco,
ResponderEliminarA perda é grande e nessas horas as palavras são poucas para expressar a nossa tristeza e solidariedade.
Daqui do Alentejo, envio-te um rijo abraço de sentidos pêsames!
Brito-Semedo
Os meus pêsames.
ResponderEliminarOs meus sentimentos, João. Forte abraço.
ResponderEliminaras minhas sentidas condulencias
ResponderEliminarGL
JB lamento imenso a tua perda, por acaso li no blog teatrakácia, mas não criz compreeender o texto em condições. Tinha ainda esperanças que tivesses perdido uma mãe e não A tua mãe. Tipo alguem que gostasses como uma mae mas que nao fosse necessariiamente a tua preciosa e estimada mãe biológica. Mas agora perante a confirmação, favor aceita as minhas condolências, que a resignação perante algo que nos ultrapassa e extravaza não impeça que te lembres com o sorisso, os momentos que tiveste com a tua progenitora.
ResponderEliminarAbraços e força companheiro neste momento em que nos sentimos mais impotentes perante as forças que regem o nosso Universo, abraço que estendo a ti e a toda a tua família...
Sei exactamente do que se trata. As minhas solidariedades e muita força!
ResponderEliminarAbraço,
mrvadaz
Não sei o que lhe dizer, penso que não há palavras que possam ser reconfortantes para a dimensão da perda da nossa Mãe.
ResponderEliminarSinto muito.
Não fazendo ideia do vosso grau de parentesco, queria dizer-lhe, como cidadã, que a Isabel Alves Costa é uma referência para os habitantes da Invicta, uma figura muito marcante para a cultura do Porto (e de todo o país). Lamento muito a sua partida. Paz.
Muita força para si e família.
Os meus mais sinceros pesâmes! Um abraço
ResponderEliminarForça João.
ResponderEliminarAbraço grande.
PEDRO MOITA E SORAIA DEUS
Os meus mais sinceros pêsames! Um abraço
ResponderEliminaros meus mais profundos pêsames nesta hora difícil.
ResponderEliminarUm forte abraço.
" A missão de quem ama não é evitar a dor ou acabar com ela, mas de reforçar o ombro dos que devem carregar a cruz ". ( Neylon Tonin )
ResponderEliminarAs minhas sentidas condolências.
A vida é a infância da nossa imortalidade! (Goethe)
ResponderEliminarO meu pai foi tinha eu 15 anos... mas nunca o perdi!
MUITA FORÇA!
Um abraço amigo,
Val
também eu quero deixar-lhe aqui o meu abraço de solidariedade nesta hora amarga.
ResponderEliminarAs palavras nem sempre são um veículo fácil, porque as coisas que se sentem e se pensam têm de ser todas traduzidas e é nesse esgar de quem queria dizer mais do que as palavras que julga conhecer deixam, que redemoinha a frustração de não conseguir exteriorizar nada.
ResponderEliminarO que eu queria neste momento era dar um grito a todas as palavras, que se colocassem em sentido, e que, obedientes, fossem ter contigo e no momento certo deslindassem um oásis de possibilidades e cores e aromas de modo a dar-te o espaço de um grito que sempre acaba por vencer o estrangulamento dos sentidos.
Mas nada, as minhas palavras mal conseguem entregar-te as flores que me assaltaram quando perdi o meu pai. E como não há máquinas de fotografar pensamentos, fico-me por estas toscas palavras de quem tanto queria dizer e afinal, deixa apenas o ramo de flores silvestres que a tua imaginação conseguir colher deste texto...
João, os meus pêsames, subcrevo o texto.
ResponderEliminarAR
As mais sentidas condolencias.
ResponderEliminarOs meus pêsames...não há palavras que possam amenizar a dor da perda mas ainda assim: Força e coragem nesta hora!!!
ResponderEliminarAbraço!!!
Mes condoléances, João. Força.
ResponderEliminarOs meus pêsames João. É difícil encontrar palavras nestes momentos que aliviam a dor, mas fica aqui uma palavra amiga, força e coragem!
ResponderEliminarMeus pêsames,João! Só no presente minuto soube desta triste perda...força.
ResponderEliminarMargarida