
Sátira aos homens quando estão com gripe
Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha, Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sózinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
lollllllllllll
ResponderEliminarvamos torcer para que esta seja uma estirpe em vias de extinção para bem da salvaguarda da própria espécie masculina ;-)
Ai Lurdes, não digas isso assim! :)
ResponderEliminarOs instintos, quer queiramos quer não, comandam parte importante das nossas vidas...Os animais recolhem-se nos braços das mães quando se sentem mal, desprotegidos...Os homens fazem o mesmo, só que as mães já não estão por perto e, por isso, recorremos às esposas ou, até a irmãs mais velhas...É que nós, os homens, adoramos "cafuné" e venha daí o mais pintado a dizer que não, que somos todos uns machões...
ResponderEliminarZito Azevedo
Os que auto-intitulam de machões são, muitas vezes, os piores nestas ocasiões! :)
ResponderEliminarAdorei o texto, tão verdadeiro! hehehehe
ResponderEliminarMas gostei mais ainda da explicação do Zito Azevedo. Nem mais...
Fala a voz da experiência, Deina? :))
ResponderEliminar