
"Sabes, muitas vezes, muitas mesmo, os colegas criticam, reenvindicam sempre nas costas do chefe e quando chega a hora de mostrar a sua indignação ou apelar à justiça ou aos direitos, calam-se de fininho e deixam os outros passarem por revolucionários, insolentes, entre outras coisas. Mas são lições que se tiram e é assim em muitos lados do mundo e aqui também, o cabo-verdiano não está para se chatear, prefere engolir o sapo, ganhar os seus 20 continhos e pronto."
Comentador Anónimo
É a cobardia própria de quem não sente (ainda) o perigo.
ResponderEliminarE que tem também a ver, creio, com o pendor individualista, desarticulado e inerte da(s) nossa(s) sociedade(s) civil(is).
Características que, aliás, se manifestam na passividade funcionalizada e partidarizada do movimento sindical.
Não tenhamos, por isso, medo de ser a elite!
a) RB, anónimo por obrigação
Eu que o diga e é bem verdade , passei por , isso mesmo , em Cabo-verde nos idos anos de 1996 em plena era da democracia plena e hegemónica em que as instâncias recorríveis em caso de abuso e prepotência era deus , aconteceu que éramos 20 colegas que discordavam das orientações abusivas e despropositadas de chefias , eis ,que chega a hora H e não é que todos ficaram quedos e mudos com execepção de nós os quatros, resultados , fomos simplesmente banidos e proscritos e nem solidadriedade e conforto dos colegas tivemos , no meu caso em concreto emigrei para Portugal onde ainda hoje resido e não obstante as agruras ," di bram-bram de migrasan" , sinto-me orgulhoso e mantenho fiel ao meu príncipio
ResponderEliminarEu ao contrário do anónimo acima, dei e continuo a dar a cara, quer na decáda de 90 do sec. passado, quer agora no novo século, onde já contabilizo dois processos disciplinares, um deles por ter tido a ousadia e atrevimento de ter escrito uma carta aberta ao então governador do BCV, falando-lhe de coisas que se passavam num país e banco comercial irreais... Claro que só podiam ser irreais os factos e o meu vaticino que ia apanhar com um PD... eh eh eh Coisas da terra, da nossa terra crioula
ResponderEliminarContinuo no país, agora temporariamente fora em formação, mas sempre com o dedo na tecla - a nossa arma digital, melhor que o voto político -, e olhando o nosso pequeno mundo e o outro lá fora, com olhos críticos, e cheia de vontade de participar na construição de uma nova ordem de cidadania crioula.
Por falar nisso, vai acontecer aí em Mindelo um curso sobre cidadania a ser ministrada pela Drª Fátima Rilho, da FLL, salvo erro. Algo a não faltar, julgo.
Jokinhas
HF
Oh João
ResponderEliminarAinda hoje tive uma pendenga com um colega de trablho que é um lambe cu, e tudo à frente do chefe.
É que eu só tenho uma cara seja a frente de quem for.
Não sei dar graxa e gosto de ser assim: pom-pom quej quej.
Por isso as pessoas acreditam no meu trabalho, pois sabem que sempre serei franca.
Isto só me custou caro algumas vezes, mas valeu a pena.
Abraço
(Um comentário para Helena Fontes: é de Mulheres assim que o Mundo precisa).
ResponderEliminarOh joão, sei que a discussão é séria, mas hoje, confesso que já regressei várias vezes ao blog só para contemplar o rapaz da foto.
ResponderEliminarNão tens o contacto?
:)
aquele abraço...
RB, pois é. Teremos também que deixar de ser "Anónimos por obrigação"! hehehe (Desculpa a provocação...)
ResponderEliminarAnónimo, é a chamada fuga de cérebros.
HF, pelos teus comentários aqui no Margoso, estou certo que será um espaço importante na blogosfera crioula. Só espero que não deixes de comentar por aqui.
Kuskas, e eu reconheço isso e tenho muito respeitinho pela tua coragem, acredita!
Lily, sem dúvida.
Anónima, não tenho o contacto, não. Lamento! :))))
Lily obrigada, mas julgo que todas as mulheres são importantes nas nossas terras crioulas e no mundo.
ResponderEliminar;)
JB, sabes o que quer dizer construição? É o que temos de fazer, e voçês da blogosfera já começaram a fazer, a saber: a construção e a constituição de uma nova ordem de cidadania participativa e activa.
Obrigada pela inspiração. Valeu JB.
;)
jokinhas
HF