
estranho filósofo
que fazes filosofia
à porta do destino dos outros
diz-me quantas luas
faltam para que cheguemos
aonde estes passos nos levam
diz-me
já que espreitas
da fechadura mágica da tua alma
a diferença entre o sol e o solfejo
diz-me coisas absolutamente absurdas
para que eu sinta a fundo
o poço das minhas inquietações
dar-te-ei todos os dados da noite
a senha de todas as trevas
a chave da porta do destino dos outros
Filinto Elísio
Belo Poema do poeta e amigo Filinto
ResponderEliminarTchale Figueira
Fazer filosofia à porta do destino dos outros...este o fardo que temos que suportar!
ResponderEliminara) RB, anónimo por obrigação
Tchalê, o Filinto é dos meus poetas crioulos favoritos e não é de hoje. Tive o prazer de ler uns poemas no lançamento do primeiro livro de poemas, "do lado de cá da rosa", no antigo CCP do Amarante, ainda era eu um mandronguinho deslavado! Bo ta lembrá, Filinto?!
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