
A parte mais significativa do discurso de Obama:
"Não vamos pedir desculpa pelo nosso modo de vida, nem vamos hesitar na sua defesa, e àqueles que querem realizar os seus objectivos pelo terror e assassínio de inocentes, dizemos agora que o nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado; não podem sobreviver-nos, e nós vamos derrotar-vos."
Comentário Cafeano: até que enfim que há alguém que avisa Israel que não pode fazer aquilo assim! Para ler o discurso inteiro, em português, aqui (jornal Público)
E acreditas mesmo que o recado foi para israel? Deves estar a brincar.
ResponderEliminarRedy, é da hora, mas estás lento. Ironia, nha amigo, ironia...
ResponderEliminaroh oh oh JB! bô ta terrivel !! ah ah ah convém dizer que em certas partes do discurso se o homem fosse mais clarinho(de ideias) diria-mos GWBUSH eh eh
ResponderEliminarHiena
Tem piada, concordo com o Redy...quando ouvi a frase achei que era um aviso ao Hamas e a outros grupos terroristas...Não me passou pela cabeça que Obama se estivesse a referir a Israel.
ResponderEliminarOh Joao o Obama só está a fazer e bem o seu papel de político, outra coisa nao seria de esperar!
ResponderEliminarNao te esqueças Obama é negro, mas é político.
Vamos lá descer todos à terra, para a queda do anjo nao ser brutal!!!
Sabes muito bem que o recado é para todos os terroristas.
ResponderEliminarAgora definas lá quem é considerado terrorista.
Cabral era considerado terrorista pelo governo fascista portugues, mas para nós era (e continua a ser) um heroi.
Mas para mim a parte significativa do seu discurso não foi isso.
É a parte em que diz a realidade aos americanos, que a América está em crise e que só conseguem vencer isso, com todos juntos. Não aventurou em dizer discursos inflamados de promessas e promessas de um paraíso.
Ya, ironia! Mas pela análise de conteúdo temos que admitir que Israel se encaixa na perfeição para receber 'esse aviso'!
ResponderEliminarConfesso que me emocionei ao assistir à tomada de posse de Obama, sobretudo pelo capital de esperança que emergia dos rostos daqueles milhares e milhares de pessoas que ali estiveram presentes, muitas delas certamente deserdadas do sistema.
ResponderEliminarDescontando, do meu ponto de vista, a encenação hollywoodesca do evento e a "pirosice" inenarrável da Parada a que o pobre do Presidente teve que estoicamente assistir, tão ao gosto da cultura popular americana.
Gostei, também, do discurso que, não sendo programático (nem o poderia ser, dadas as circunstâncias), aponta porém um conjunto de orientações que nos dão a esperança de que a política dos USA irá mudar radicalmente em alguns dos seus aspectos mais negativos.
De salientar (como alguns comentadores fizeram, e eu concordo) a crítica implícita à violação dos direitos humanos e aos princípios do Estado de Direito cometida pela administração Bush e a
garantia da rejeição, como falsa, da escolha entre a segurança e os ideais.
A ver vamos...!
a) RB, anónimo por obrigação
Caros, é CLARO que ele nunca se poderia estar a referir ao Estado de Israel... mas não é que se aplica na perfeição ao que aconteceu nestas últimas semanas? Ironias do destino...
ResponderEliminarEu gostei do discurso em tom nacionalista, preocupado em primeiro lugar com o país que vai governar... longe do expansionismo belicista de Bush.
ResponderEliminarSem dúvida. Mas sem pensar em Israel, que continua a ser excepção para tudo e todos...
ResponderEliminarO tom do extracto pode ser interpretado também sob outro angulo que mais corresponde a actual realidade psicologica dos Americanos. O tom é demasiado belicista e negativo ("nao podem..."),o que revela sobretudo um estado de espirito fraco e acusador que tenta conjurar os seus proprios medos e se autoconvencer que no fundo nao estao errados no way of live. Mas é precisamente a escolha de tal modo (e moda)de vida e de pensar egocentrico que estao a dar cabo deles e do mundo. O discurso nao corrigiu tao pouco as pretençoes "imperialistas" de um pais pyroman-bombeiro que mal soube resolver até agora os seus graves problemas estructurais caseiros. Esta atitude de ameaça e de dador de liçoes de boa conduta peca de entrada de cena!! O novo presidente fez uma demonstraçao aguardada e muito "politiquement correct" que tenta consolar o orgulho americano e reconfortar a boa imagem. Nao convenceram a razao do mais justo estes jogo e encenaçao de parada. Concordo com o anonimo RB. Aguardamos pelos actos reais porque a dita "derrota" tita ta spreta na tud skina... Da a impressao que esta presidência Obama foi calculada e "iconizada" para servir a superficialidade da imagem dos USA. Espero que nao é um pretexto a mais!!
ResponderEliminarAguardemos, portanto. Mas como disse hoje, começou agindo. Um bom sinal. Abraço
ResponderEliminar«Ao mundo muçulmano, procuramos um novo caminho em frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Aos líderes por todo o mundo que procuram semear o conflito, ou culpar o Ocidente pelos males da sua sociedade – saibam que o vosso povo vos julgará pelo que construírem, não pelo que destruírem.»
ResponderEliminarQuem aceita a ironia sabe em honestidade analisar, interpretar e compreender - o que não implica aderir! - e, para o que interessa agora, relevar outras passagens do discurso do nóvel estadista da América do Norte.
Há forças muçulmanas apostadas em prosseguir o apedrejamento de mulheres e crianças, o bombismo assassino e suicidário ou a destruição (sic) de escolas que aceitem raparigas, para que só os rapazes aprendam e para que só aprendam "certa" teologia ante-medieval; poderia talvez entender-se (???) como especificidade cultural... dá-se porém o caso de tal noção se pretender arreigadamente impor como padrão, primeiro no mundo muçulmano e depois no que se deixar virulentar.
Atenta a (dura?) realidade, há que distinguir idealismos teosóficos de valores de dignidade humana hoje adquiridos civilizacionalmente, pelo menos como objectivos morais a prosseguir, seja a não discriminação injustificada em função de género, raça ou credo, seja o valor fundamental da liberdade de expressão e da liberdade de imaginação que caracteriza o Homem enquanto espécie capaz de consciência de si e da sua evolução.
Ou seja, da vida e do futuro, não da sua destruição.
Argumentonio, eu adorei o discurso do Obama. A sério. Mas não deixei de considerar uma certa ironia que ele tenha dito esta frase, que tão bem se aplica ao actual momento em Gaza.
ResponderEliminarQuanto a teologias "medievais", tudo bem. Mas ainda há pouco tempo um certo senhor líder religioso aconselhava e dizia coisas bem "medievais". Mas isso são contas de um outro rosário. Abraço!