
Eis um bom exemplo de como tem funcionado a política externa do quase-futuro-ex-Presidente dos EUA e da forma indecorosa como Israel decide como deve ser apoiado pela nação mais poderosa do mundo. "Bo ta fazê mod un krê e mai nada!"
O relato é verídico e pode ser lido numa notícia publicada no jornal diário Público (aqui):
«Olmert disse que exigiu falar com Bush apenas dez minutos antes da votação no Conselho de Segurança da resolução à qual Israel se opôs. “Quando vimos que a secretária de Estado, por razões que não percebemos, queria votar a favor da resolução... Procurei entrar em contacto com o Presidente Bush e eles disseram-me que ele estava em Filadélfia a fazer um discurso”, disse Olmert. “Disse-lhes: ‘não me interessa. Tenho de falar com ele agora’.”
O primeiro-ministro israelita caracterizou Bush como um “amigo sem paralelo” de Israel. “Eles tiraram-no do palco, levaram-no para outra sala e eu falei com ele. Disse-lhe: ‘não pode votar a favor desta resolução’. E ele respondeu-me: ‘Escute, eu não sei nada sobre isso, não o vi, não estou familiarizado com a forma como está formulado’.” Olmert contou que disse então a Bush: “‘Eu estou familiarizado com ele. Não pode votar a favor’. “Ele deu a ordem à secretária de Estado e ela não votou a favor – a resolução que ela própria concebeu, formulou, organizou e manobrou para ser aprovada. Ela ficou bastante envergonhada e absteve-se na resolução que ela própria criou.”»
O primeiro-ministro israelita caracterizou Bush como um “amigo sem paralelo” de Israel. “Eles tiraram-no do palco, levaram-no para outra sala e eu falei com ele. Disse-lhe: ‘não pode votar a favor desta resolução’. E ele respondeu-me: ‘Escute, eu não sei nada sobre isso, não o vi, não estou familiarizado com a forma como está formulado’.” Olmert contou que disse então a Bush: “‘Eu estou familiarizado com ele. Não pode votar a favor’. “Ele deu a ordem à secretária de Estado e ela não votou a favor – a resolução que ela própria concebeu, formulou, organizou e manobrou para ser aprovada. Ela ficou bastante envergonhada e absteve-se na resolução que ela própria criou.”»
Via: Activismo no Sofá
Palavras para quê? É (pior do que) um artista português!
ResponderEliminara) RB, anónimo por obrigação
o quê?????
ResponderEliminarCatarina: o comentário não pretendia ser mais do que uma "blague" assente no velhinho anúncio da Pasta Medicinal Couto, em que um cidadão português(por acaso africano)fazia coisas incríveis com a boca por a tal Pasta lhe enrijecer a dentadura.
ResponderEliminarMetáfora, claro está, para quem tudo pode e manda e desmanda e torna a mandar.
a) RB, anónimo por obrigação
p.s. Juro que não sou o JB