27/01/09

Perguntas Cafeanas




No dia em que formos todos doutores e engenheiros, quem vai tratar das canalizações ou das ligações eléctricas na casa de cada qual?


À melhor resposta, ofereço um café


18 comentários:

  1. ai que devia entrar a formaçao profissional em cabo verde, e estas areas deviam estar muito bem representadas em cabo verde, devido ao boom de construçoes de resorts e afins...

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  2. a) esse dia nunca chegará!
    b) mas em chegando... importa-se mão-de-obra.
    c) mas não havendo uma Africa para recorrer... paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras.

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  3. Os engenheiros menos qualificados. E o preço dos concertos bem podem ser caros pois quem irá pagar ou é Doutor ou é Engenheiro.

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  4. Caro João,
    Nesse dia vai tratar das nossas canalizações ou instalações eléctricas un Engenheiro canalizador ou electricista que nos garantirá um um "trabalho" de qualidade e com garantia. Mesmo quando esse seja formado por uma das nossas Universindades Cverdianas. Ou estou enganado, o engenheiro não sabe fazer,como se costuma dizer,pôr a mão na massa?
    O trabalho é que dignifica o Homem!
    Et

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  5. Engenheiros em canalizações e doutores em correntes eléctricas, ora!!!!!
    OBS:muitos canalizadores ganham na Europa mais que muitos licenciado. Trata-se ao fim ao cabo do mercado a funcionar, muitos engenheiros poucos canalizadores resulta, num salário maior para estes.

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  6. Grande pergunta João. Lembro-me de uma professora minha que viveu na Alemanha comentar que o marido, homem de letras, não sabia fazer nada em casa, ao passo que os alemães, de letras, ciências ou fosse o que fosse, se safavam muito melhor sem ter de chamar um electricista ou um canalizador. Há em Portugal muito esta coisa de gente «doutorada» não saber o que fazer das mãos. Infelizmente, revejo-me no quadro. Não tenho respostas. Provavelmente teremos de aprender estes trabalhos «não intelectuais». Mas também, com os númeras da taxa de desemprego, não deverá estar longe o dia de teres um «doutorado» de fato-macaco na cozinha ou casa-de-banho de cada qual...

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  7. Jandir, era aí que eu queria chegar. Mas isso são profissões "menores" (repara nas aspas);

    Fonseca, :)

    Mr. Guimarães, assim vamos ficar, inevitavelmente, com as sanitas entupidas! hehehe

    Oserba, o pessoal não quer trabalhar, quer é um emprego!

    Anónimo, é preciso divulgar isso, mas sabes, o estatuto conta muito! Além de que doutores em electricidade, até que temos alguns, lá para as bandas do Palmarejo...

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  8. Os arquitectos? Hehehehe!

    Mais a sério:

    Parece-me claro que numa sociedade subdesenvolvida e intelectualmente tacanha os títulos académicos são sinal de estatuto social e de ascendência sobre os não letrados.

    Só tal pode explicar, por exemplo, que em Coimbra os alunos dos primeiros anos sejam tratados, pela população em geral, como "Senhores Doutores".

    Parece-me ainda certo, por outro lado, que foi desde sempre o próprio Estado ("latu sensu") quem alavancou essa idiossincracia muito própria de provincianismo cultural, seja ao desvalorizar as profissões técnicas e/ou manuais (e quem não se lembra da chacota por que passou, na A.R., um Deputado da UDP que tinha o "handicap" negativo de ser apenas um operário), seja por ter sistematicamente destruído as bases formativas dessa profissões (de que é exemplo mais acabado a eliminação das chamadas Escolas Técnicas).

    Continua ainda a ser válida, por isso, a célebre tirada de Almeida Garrett, pronunciada a propósito da distribuição de títulos promovida por Passos Manuel:

    "Foge, cão, que te fazem barão! Mas senhor, para onde, se me fazem visconde?"

    Creio, porém, que também aqui e exactamente por causa do impasse a que (já) se chegou no sentido de dar resposta à pergunta (cafeana) proposta, "times are changing"!

    a) RB, Dr. anónimo por obrigação

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  9. Essa do Palmarejo foi boa JB. Fez-me soltar uma gragalhada daquelas.
    Gostei imenso dos commentários de todos.

    Essa "maquina" MADE IN CV, está a funcionar por causa de muitos como tu, que fizeram da informática e da "Blogologia" um side-job. A nossa profissão "menor", posso dizer (?) hehehehe.

    Abraço!

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  10. RB, nos "times" actuais não precisamos de canalisadores nem de electricistas? :)

    Abraço, caboverdiano, e parabéns pa aniversário de bo blog.

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  11. Ups...DOTOR vs ENJINHERU vs trabadjador...BOOOOOAAAAAA!

    Não antikorpos
    Mais sim valor positivu
    Na união di seres vivos
    Pa no ser impulsivos/construtivos!

    É preciso ter vontadi
    Pa recicla amizadi
    Fazi cresci morabeza
    Trazi ideia a realidadi

    É pa tem unidadi
    Pa tudu comunidadi
    Pa podi apresenta verdadi
    Pa nu entra na atualidadi

    É pa tem vontadi di acçom
    Ter + coperaçom
    É pa fazi interaçom
    Pa forma flor di revuluçom

    ...assi ta ser nós terra ilhadu!!!!

    Kel abçom di coraçom
    ManuMoreno

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  12. Parece-me que se queria chegar á questão da formação profissional. Cheirou-me que se queriam atirar pedras (posso estar enganado) e sugerir que não se está a fazer nada quanto a isso.
    Pois está-se a fazer e muito. Cursos profissionais estão a pipocar por aí. Parece que até a UNICV já está a preparar uma fornada de doutores em máquinas hospitalares.

    O que me parece faltar é publicidade destes feitos e os formados saberem se posicionar no mercado de trabalho.

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  13. E quem garante que nesse futuro ainda teremos casas com canalizações e instalação eléctrica?!

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  14. "mas não havendo uma Africa para recorrer... paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras."
    Caro José Eduardo Fonseca Soares que triste comentário! "paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras."
    Sinceramente! Pelo menos devias utilizar aspas para disfarçar...
    Abraço e boa pergunta João,
    Patrick Soares.

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  15. Isto não é uma resposta, é apenas a indicação de uma pequena ajuda que se chama " IDALBERTO O HOMEM DO LIXO" editado pela editora REFLECTIRIR e tendo como autor O GRUPO INVISIVEL OS MARTELOS. O sub título desta obra é : o poder do homem do lixo e o ministro sem ele.
    Para interessados talvez ainda consiga algum exemplar.
    Abraço ao gerente e a todos os frequentadores deste Café.

    Antonio

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  16. Manu Moreno, forti sabi!

    Anónimo, podem estar a pipocar - gostei do termo! - mas o facto é quando se precisa de um canalizador ou de um electricista, daqueles que põe mão na massa, esses, são muito difíceis de encontrar. Que esse trabalho que está a ser feito possa ter resultados visíveis no curto, médio prazo eis o que todos desejamos. Não é?

    Kruzes, se depender da Electra... tens razão!

    Patrick, acho que entendeste mal o Fonseca. Mas ele saberá explicar melhor a ideia dele. Abraço e volta sempre.

    António, eu estou interessado. Como conseguir isso?

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  17. Caro Patrick Soares - permites Joâo? - lamento que só tenhas visto a alínea c do meu comentário, pois fazia parte de um todo... utilisando do humor para criticar 'en passant' uma prática secular dos 'donos do mundo'... E isso sem, da minha parte, nenhum preconceito contra essas profissões.
    Abraço

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  18. Fonseca, era isso mesmo que eu pensava, mas achei por bem que o escrevesses pessoalmente. Muito bem!

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