ai que devia entrar a formaçao profissional em cabo verde, e estas areas deviam estar muito bem representadas em cabo verde, devido ao boom de construçoes de resorts e afins...
a) esse dia nunca chegará! b) mas em chegando... importa-se mão-de-obra. c) mas não havendo uma Africa para recorrer... paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras.
Caro João, Nesse dia vai tratar das nossas canalizações ou instalações eléctricas un Engenheiro canalizador ou electricista que nos garantirá um um "trabalho" de qualidade e com garantia. Mesmo quando esse seja formado por uma das nossas Universindades Cverdianas. Ou estou enganado, o engenheiro não sabe fazer,como se costuma dizer,pôr a mão na massa? O trabalho é que dignifica o Homem! Et
Engenheiros em canalizações e doutores em correntes eléctricas, ora!!!!! OBS:muitos canalizadores ganham na Europa mais que muitos licenciado. Trata-se ao fim ao cabo do mercado a funcionar, muitos engenheiros poucos canalizadores resulta, num salário maior para estes.
Grande pergunta João. Lembro-me de uma professora minha que viveu na Alemanha comentar que o marido, homem de letras, não sabia fazer nada em casa, ao passo que os alemães, de letras, ciências ou fosse o que fosse, se safavam muito melhor sem ter de chamar um electricista ou um canalizador. Há em Portugal muito esta coisa de gente «doutorada» não saber o que fazer das mãos. Infelizmente, revejo-me no quadro. Não tenho respostas. Provavelmente teremos de aprender estes trabalhos «não intelectuais». Mas também, com os númeras da taxa de desemprego, não deverá estar longe o dia de teres um «doutorado» de fato-macaco na cozinha ou casa-de-banho de cada qual...
Jandir, era aí que eu queria chegar. Mas isso são profissões "menores" (repara nas aspas);
Fonseca, :)
Mr. Guimarães, assim vamos ficar, inevitavelmente, com as sanitas entupidas! hehehe
Oserba, o pessoal não quer trabalhar, quer é um emprego!
Anónimo, é preciso divulgar isso, mas sabes, o estatuto conta muito! Além de que doutores em electricidade, até que temos alguns, lá para as bandas do Palmarejo...
Parece-me claro que numa sociedade subdesenvolvida e intelectualmente tacanha os títulos académicos são sinal de estatuto social e de ascendência sobre os não letrados.
Só tal pode explicar, por exemplo, que em Coimbra os alunos dos primeiros anos sejam tratados, pela população em geral, como "Senhores Doutores".
Parece-me ainda certo, por outro lado, que foi desde sempre o próprio Estado ("latu sensu") quem alavancou essa idiossincracia muito própria de provincianismo cultural, seja ao desvalorizar as profissões técnicas e/ou manuais (e quem não se lembra da chacota por que passou, na A.R., um Deputado da UDP que tinha o "handicap" negativo de ser apenas um operário), seja por ter sistematicamente destruído as bases formativas dessa profissões (de que é exemplo mais acabado a eliminação das chamadas Escolas Técnicas).
Continua ainda a ser válida, por isso, a célebre tirada de Almeida Garrett, pronunciada a propósito da distribuição de títulos promovida por Passos Manuel:
"Foge, cão, que te fazem barão! Mas senhor, para onde, se me fazem visconde?"
Creio, porém, que também aqui e exactamente por causa do impasse a que (já) se chegou no sentido de dar resposta à pergunta (cafeana) proposta, "times are changing"!
Essa do Palmarejo foi boa JB. Fez-me soltar uma gragalhada daquelas. Gostei imenso dos commentários de todos.
Essa "maquina" MADE IN CV, está a funcionar por causa de muitos como tu, que fizeram da informática e da "Blogologia" um side-job. A nossa profissão "menor", posso dizer (?) hehehehe.
Parece-me que se queria chegar á questão da formação profissional. Cheirou-me que se queriam atirar pedras (posso estar enganado) e sugerir que não se está a fazer nada quanto a isso. Pois está-se a fazer e muito. Cursos profissionais estão a pipocar por aí. Parece que até a UNICV já está a preparar uma fornada de doutores em máquinas hospitalares.
O que me parece faltar é publicidade destes feitos e os formados saberem se posicionar no mercado de trabalho.
"mas não havendo uma Africa para recorrer... paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras." Caro José Eduardo Fonseca Soares que triste comentário! "paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras." Sinceramente! Pelo menos devias utilizar aspas para disfarçar... Abraço e boa pergunta João, Patrick Soares.
Isto não é uma resposta, é apenas a indicação de uma pequena ajuda que se chama " IDALBERTO O HOMEM DO LIXO" editado pela editora REFLECTIRIR e tendo como autor O GRUPO INVISIVEL OS MARTELOS. O sub título desta obra é : o poder do homem do lixo e o ministro sem ele. Para interessados talvez ainda consiga algum exemplar. Abraço ao gerente e a todos os frequentadores deste Café.
Anónimo, podem estar a pipocar - gostei do termo! - mas o facto é quando se precisa de um canalizador ou de um electricista, daqueles que põe mão na massa, esses, são muito difíceis de encontrar. Que esse trabalho que está a ser feito possa ter resultados visíveis no curto, médio prazo eis o que todos desejamos. Não é?
Kruzes, se depender da Electra... tens razão!
Patrick, acho que entendeste mal o Fonseca. Mas ele saberá explicar melhor a ideia dele. Abraço e volta sempre.
António, eu estou interessado. Como conseguir isso?
Caro Patrick Soares - permites Joâo? - lamento que só tenhas visto a alínea c do meu comentário, pois fazia parte de um todo... utilisando do humor para criticar 'en passant' uma prática secular dos 'donos do mundo'... E isso sem, da minha parte, nenhum preconceito contra essas profissões. Abraço
ai que devia entrar a formaçao profissional em cabo verde, e estas areas deviam estar muito bem representadas em cabo verde, devido ao boom de construçoes de resorts e afins...
ResponderEliminara) esse dia nunca chegará!
ResponderEliminarb) mas em chegando... importa-se mão-de-obra.
c) mas não havendo uma Africa para recorrer... paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras.
Os engenheiros menos qualificados. E o preço dos concertos bem podem ser caros pois quem irá pagar ou é Doutor ou é Engenheiro.
ResponderEliminarCaro João,
ResponderEliminarNesse dia vai tratar das nossas canalizações ou instalações eléctricas un Engenheiro canalizador ou electricista que nos garantirá um um "trabalho" de qualidade e com garantia. Mesmo quando esse seja formado por uma das nossas Universindades Cverdianas. Ou estou enganado, o engenheiro não sabe fazer,como se costuma dizer,pôr a mão na massa?
O trabalho é que dignifica o Homem!
Et
Engenheiros em canalizações e doutores em correntes eléctricas, ora!!!!!
ResponderEliminarOBS:muitos canalizadores ganham na Europa mais que muitos licenciado. Trata-se ao fim ao cabo do mercado a funcionar, muitos engenheiros poucos canalizadores resulta, num salário maior para estes.
Grande pergunta João. Lembro-me de uma professora minha que viveu na Alemanha comentar que o marido, homem de letras, não sabia fazer nada em casa, ao passo que os alemães, de letras, ciências ou fosse o que fosse, se safavam muito melhor sem ter de chamar um electricista ou um canalizador. Há em Portugal muito esta coisa de gente «doutorada» não saber o que fazer das mãos. Infelizmente, revejo-me no quadro. Não tenho respostas. Provavelmente teremos de aprender estes trabalhos «não intelectuais». Mas também, com os númeras da taxa de desemprego, não deverá estar longe o dia de teres um «doutorado» de fato-macaco na cozinha ou casa-de-banho de cada qual...
ResponderEliminarJandir, era aí que eu queria chegar. Mas isso são profissões "menores" (repara nas aspas);
ResponderEliminarFonseca, :)
Mr. Guimarães, assim vamos ficar, inevitavelmente, com as sanitas entupidas! hehehe
Oserba, o pessoal não quer trabalhar, quer é um emprego!
Anónimo, é preciso divulgar isso, mas sabes, o estatuto conta muito! Além de que doutores em electricidade, até que temos alguns, lá para as bandas do Palmarejo...
Os arquitectos? Hehehehe!
ResponderEliminarMais a sério:
Parece-me claro que numa sociedade subdesenvolvida e intelectualmente tacanha os títulos académicos são sinal de estatuto social e de ascendência sobre os não letrados.
Só tal pode explicar, por exemplo, que em Coimbra os alunos dos primeiros anos sejam tratados, pela população em geral, como "Senhores Doutores".
Parece-me ainda certo, por outro lado, que foi desde sempre o próprio Estado ("latu sensu") quem alavancou essa idiossincracia muito própria de provincianismo cultural, seja ao desvalorizar as profissões técnicas e/ou manuais (e quem não se lembra da chacota por que passou, na A.R., um Deputado da UDP que tinha o "handicap" negativo de ser apenas um operário), seja por ter sistematicamente destruído as bases formativas dessa profissões (de que é exemplo mais acabado a eliminação das chamadas Escolas Técnicas).
Continua ainda a ser válida, por isso, a célebre tirada de Almeida Garrett, pronunciada a propósito da distribuição de títulos promovida por Passos Manuel:
"Foge, cão, que te fazem barão! Mas senhor, para onde, se me fazem visconde?"
Creio, porém, que também aqui e exactamente por causa do impasse a que (já) se chegou no sentido de dar resposta à pergunta (cafeana) proposta, "times are changing"!
a) RB, Dr. anónimo por obrigação
Essa do Palmarejo foi boa JB. Fez-me soltar uma gragalhada daquelas.
ResponderEliminarGostei imenso dos commentários de todos.
Essa "maquina" MADE IN CV, está a funcionar por causa de muitos como tu, que fizeram da informática e da "Blogologia" um side-job. A nossa profissão "menor", posso dizer (?) hehehehe.
Abraço!
RB, nos "times" actuais não precisamos de canalisadores nem de electricistas? :)
ResponderEliminarAbraço, caboverdiano, e parabéns pa aniversário de bo blog.
Ups...DOTOR vs ENJINHERU vs trabadjador...BOOOOOAAAAAA!
ResponderEliminarNão antikorpos
Mais sim valor positivu
Na união di seres vivos
Pa no ser impulsivos/construtivos!
É preciso ter vontadi
Pa recicla amizadi
Fazi cresci morabeza
Trazi ideia a realidadi
É pa tem unidadi
Pa tudu comunidadi
Pa podi apresenta verdadi
Pa nu entra na atualidadi
É pa tem vontadi di acçom
Ter + coperaçom
É pa fazi interaçom
Pa forma flor di revuluçom
...assi ta ser nós terra ilhadu!!!!
Kel abçom di coraçom
ManuMoreno
Parece-me que se queria chegar á questão da formação profissional. Cheirou-me que se queriam atirar pedras (posso estar enganado) e sugerir que não se está a fazer nada quanto a isso.
ResponderEliminarPois está-se a fazer e muito. Cursos profissionais estão a pipocar por aí. Parece que até a UNICV já está a preparar uma fornada de doutores em máquinas hospitalares.
O que me parece faltar é publicidade destes feitos e os formados saberem se posicionar no mercado de trabalho.
E quem garante que nesse futuro ainda teremos casas com canalizações e instalação eléctrica?!
ResponderEliminar"mas não havendo uma Africa para recorrer... paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras."
ResponderEliminarCaro José Eduardo Fonseca Soares que triste comentário! "paga-se mais a quem não tem cérebro, mas tem mãos para obras."
Sinceramente! Pelo menos devias utilizar aspas para disfarçar...
Abraço e boa pergunta João,
Patrick Soares.
Isto não é uma resposta, é apenas a indicação de uma pequena ajuda que se chama " IDALBERTO O HOMEM DO LIXO" editado pela editora REFLECTIRIR e tendo como autor O GRUPO INVISIVEL OS MARTELOS. O sub título desta obra é : o poder do homem do lixo e o ministro sem ele.
ResponderEliminarPara interessados talvez ainda consiga algum exemplar.
Abraço ao gerente e a todos os frequentadores deste Café.
Antonio
Manu Moreno, forti sabi!
ResponderEliminarAnónimo, podem estar a pipocar - gostei do termo! - mas o facto é quando se precisa de um canalizador ou de um electricista, daqueles que põe mão na massa, esses, são muito difíceis de encontrar. Que esse trabalho que está a ser feito possa ter resultados visíveis no curto, médio prazo eis o que todos desejamos. Não é?
Kruzes, se depender da Electra... tens razão!
Patrick, acho que entendeste mal o Fonseca. Mas ele saberá explicar melhor a ideia dele. Abraço e volta sempre.
António, eu estou interessado. Como conseguir isso?
Caro Patrick Soares - permites Joâo? - lamento que só tenhas visto a alínea c do meu comentário, pois fazia parte de um todo... utilisando do humor para criticar 'en passant' uma prática secular dos 'donos do mundo'... E isso sem, da minha parte, nenhum preconceito contra essas profissões.
ResponderEliminarAbraço
Fonseca, era isso mesmo que eu pensava, mas achei por bem que o escrevesses pessoalmente. Muito bem!
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