
Cara (Oposição): blá, blá, blá, blá… Sr. 1º Ministro, para resumir, estamos tão mal que até as universitárias já têm que se prostituir!
Coroa (Situação): O Sr. já nos habituou às suas distorções da realidade… blá, blá, blá, blá, blá. O Sr. deveria antes dizer que estamos tão bem que até as prostitutas já são universitárias!!
Imagem: fotografia de Pavel Biryukov
Péra aí. Toda a gente sabe que isto se deu em Cuba... nós não estamos assim! Ou estamos?
ResponderEliminarOlha, Eileen, eu não conhecia esta «estórea». Lia num comentário de um post de um blogue e achei piada. Por acaso, até estava transportado para a realidade portuguesa. Isto não tem a ver com Cabo Verde no sentido estrito. Mas é de certa forma um fenómeno global, ou não? A oposição vê o copo meio vazio, a situação vê o copo meio cheio. No fundo, depende tudo do ponto de vista. O Eistein é que tinha razão!
ResponderEliminarEsta realidade já é a de Cabo Verde. Sabe-se, pelo menos aqui na Praia é mais ou menos confirmado, que muitas alunas da Uni-Piaget pagam as suas propinas utilizando expedientes que enfim...estão muito proximos daquilo que universalmente se considera "prostituir". Incluso, ouvi há dias um comentário de que uns "tios" a troco do pagamento de propinas, têm umas namoradinhas geitosas, que inclusivamente habitam com eles de cama e mesa, oferecendo igualmente os seus bons préstimos como faxineiras. Como dizia o JB, cientistas sociais saiam do ar condicionado e venham estudar esta realidade palpitante...desconcertante!
ResponderEliminarAna
Ana, o teu comentário não só é elucidativo como é chocante! Há tanta coisa acontecendo bem debaixo do nosso nariz e nós aqui, como se não fosse nada connosco, nao é?
ResponderEliminarEsperem aí. Uma mulher que mora com um "tio", toma conta da casa, dá-lhe carinho, amizade, sexo, etc etc e ele em troca paga-lhe as propinas... isto rapidamente sai da esfera simples da prostituição e entra no sistema de trocas que cantava a Madonna no filme Evita. Há quem pense que qualquer mulher que seja sustentada por um homem se está a prostituir... mesmo uma dona de casa. Bota relativo nisto, Einstein!
ResponderEliminarEileen, dá que pensar. E vale uma cafeana para amanhã. Abraço fraterno!
ResponderEliminarÓ João lá estas tu a cafeínar-nos.
ResponderEliminarAbri depressa o café iiii "deparo-me-te" parafreseando o meu gémeo Txiska, com esta. Lembras-te da nossa conversa naquele dia do nosso café de verdade com a Eile... «há muita hipocrisia perfumada neste país».
Nha boka ka sta lâ!
KKBB
Hiiii, ui, ui!
ResponderEliminarJá ouvi boatos parecidos, sobre estudantes de CV aqui em Portugal, se é verdade ou mentira isto ñ sei.
ResponderEliminarSisi, em 90% dos casos não passa de riola de kriol... digo eu!
ResponderEliminarJon, meu homónimo, entendi essa tua anedota e vi o contexto em que querias entrar, o ponto de vista que cada um vê as coisas. Mas como se vê pelos comentários, rápidamente foram para o aspecto social da coisa. Quanto à isso, digo-vos: em Cabo Verde desconheço tal realidade, mas não me estranhava nada, nada mesmo, (mas olhem que a Eileen tem razão, há que ter em atenção ao ponto onde termina a ajuda escolar e onde começa a prostituição); cá em Portugal, É UMA REALIDADE, não tenho essa certeza por ter pago por sexo com propinas, mas sim por ter tido uma colega de carteira na Fac. que deu a cara para um artigo numa revista local há uns anos atrás. E se há caboverdeanas aqui em Lisboa a fazer isso, hoje não sei, mas há certa de 7 anos atrás uma amiga minha confessou-me tê-lo feito várias vezes. Como foi mau essa altura, ainda lembro-me do encontro com o Pedro Pires em que todos os estudantes queixavam-se do atraso das bolsas de estudo...
ResponderEliminarSinceramente, esse tipo de «miséria» há um pouco por todo o lado, e se formos ver friamente, a % das pessoas que se juntam ou casam por amor mesmo é muito pequena.
ResponderEliminarA prostituição nas faculdades é um fenómeno que acontece em muitos países. Recordo-me particularmente de Coimbra e de três universitárias (portuguesas) que se formaram e montaram uma empresa import/export que encobria uma rede de prostituição de luxo. Ou de Cascais em que uma jovem respondeu à PSP que estava na prostituição porque o pai só lhe dava 500€ de mesada...
ResponderEliminarNão estudei com bolsa e lembro-me de lavar escadas e descarregar estrume para aumentar a mesada dos pais... cada qual escolhe o seu caminho, não é?!
Resume bem tudo isto: cada um escolhe o seu caminho. Mas por vezes, isso é mais complicado e certos caminhos acabam sendo-nos impostos. Ou não?
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