Minguando o migado com malevolência! Esmigalhando, o tempo leva-me os picadinhos com brandura! Não se desculpa o que se faz com ganas… Não tenho que me perdoar … por ter posto, exposto e imposto! Sem e com crise, dou por mim em risadas, entre “gotejos” e soluços e uma vontade de me meter a mão enraivecida… invade-me e meto e me meto em metidas e desvarios…
Esta noite vou-me amar e descarregar-me em ganas Quero-me bater, gemer e chorar de agonia Quero-me queixar, gritar de aflição Magoar-me e bicar todo esse pesar e ânsia E vir de tanta ira, fúria e agonia
De ti, são tantas as ganas com manha De tremidas de ventre e flacidez De estremecidas pernas em torno do teu tronco Do aberto das minhas ancas que se “celulitizam” em ritmos Da periodicidade das tuas vontades
Por que a poesia é uma viagem na intimidade de sensações intensas e verdadeiras, que se gritam aos quatro ventos ou se silenciam na contemplação.
Nos dias de hoje as pessoas não têm tempo para a poesia e isto é absolutamente verdadeiro, sendo a televisão, esse fornecedor de fast-emotion, o substituto de tantas coisas, não apenas a poesia, porque as pessoas já nem precisam viver, basta observar as vidas das novelas e séries, que dão menos trabalho..
É o comodismo e a irracionalidade da utilização do progresso que mata a capacidade de sentir poesia.
Porque o stress diario nao deixa as pessoas se preocuparem em demasia com o lazer. E como acima foi dito, temos a televisao, que nos seduz. E entao da preguiça procurar uma outra forma de entretenimento.
No entanto, acredito que chega uma hora em que todos nos compreendemos que a vida nao tem piada se for passada em frente a TV. O papel da educaçao tambem conta muito. E nunca e´tarde para partilhar com os outros aquilo o que nos deixa felizes. Mas nao so partilhar, e´ insistir mesmo! No entanto,ha aqueles que preferem simplesmente responder " Tenho mais com que me preocupar" e deixam passar as melhores experiencias que se pode ter na vida.E e´necessario, justamente, convence-los do contrario.
João, tenho o hábito – há já alguns anos – de escrever um poema todos os dias; e se não o faço por qualquer incidente do dia fico em plena incompletude.
No entanto, acho que toda a gente tem poesia na sua vida; nem que seja poesia com pernas mouras. E aí no Mindelo, ah!, aí abunda essa doce e diáfana poesia... e, como diria Lord Byron:
«Ela caminha em formosura, noite que anda num céu sem nuvens e de estrelas palpitante, e o que há de bom em treva ou resplendor se encontra em seu olhar e em seu semblante: ela amadureceu à luz tão branda que o Céu denega ao dia em seu fulgor.»
Virgilio, abençoado sejas, por escrever poesia todos os dias. Eu, como não tenho essa capacidade, procuro ser poeta, pelo menos por alguns momentos em cada dia. Ao fim da tarde é mais fácil...
Porque já estamos quase a perder a capacidade de sonhar.....
ResponderEliminarhá muito que escrevem anonimamente:
ResponderEliminarGanas
Minguando o migado com malevolência!
Esmigalhando, o tempo leva-me os picadinhos com brandura!
Não se desculpa o que se faz com ganas…
Não tenho que me perdoar … por ter posto, exposto e imposto!
Sem e com crise, dou por mim em risadas, entre “gotejos” e soluços
e uma vontade de me meter a mão enraivecida… invade-me
e meto e me meto em metidas e desvarios…
Esta noite vou-me amar e descarregar-me em ganas
Quero-me bater, gemer e chorar de agonia
Quero-me queixar, gritar de aflição
Magoar-me e bicar todo esse pesar e ânsia
E vir de tanta ira, fúria e agonia
De ti, são tantas as ganas com manha
De tremidas de ventre e flacidez
De estremecidas pernas em torno do teu tronco
Do aberto das minhas ancas que se “celulitizam” em ritmos
Da periodicidade das tuas vontades
…e ganas e ganas…
Dúbia Machado
Kuskas, triste constatação...
ResponderEliminarDúbia, bela sublimação...
Por que a poesia é uma viagem na intimidade de sensações intensas e verdadeiras, que se gritam aos quatro ventos ou se silenciam na contemplação.
ResponderEliminarNos dias de hoje as pessoas não têm tempo para a poesia e isto é absolutamente verdadeiro, sendo a televisão, esse fornecedor de fast-emotion, o substituto de tantas coisas, não apenas a poesia, porque as pessoas já nem precisam viver, basta observar as vidas das novelas e séries, que dão menos trabalho..
É o comodismo e a irracionalidade da utilização do progresso que mata a capacidade de sentir poesia.
Teresa Alves
Teresa, com esse belo comentário, quase que garantes um café de borla, num próximo encontro. Gostei muito!
ResponderEliminarPorque o stress diario nao deixa as pessoas se preocuparem em demasia com o lazer.
ResponderEliminarE como acima foi dito, temos a televisao, que nos seduz. E entao da preguiça procurar uma outra forma de entretenimento.
Pena é isso ser dito como se fosse algo inevitavel, Natasha...Uma espécie de cruzar de ombros que me custa um pouco a entender...
ResponderEliminarNo entanto, acredito que chega uma hora em que todos nos compreendemos que a vida nao tem piada se for passada em frente a TV. O papel da educaçao tambem conta muito.
ResponderEliminarE nunca e´tarde para partilhar com os outros aquilo o que nos deixa felizes. Mas nao so partilhar, e´ insistir mesmo!
No entanto,ha aqueles que preferem simplesmente responder " Tenho mais com que me preocupar" e deixam passar as melhores experiencias que se pode ter na vida.E e´necessario, justamente, convence-los do contrario.
Melhorou, Natasha.
ResponderEliminarPorque as pessoas estão perdendo a capacidade de amar o próximo e de apreciar a coisa mais maravilhosa que têm...a vida.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminartenho o hábito – há já alguns anos – de escrever um poema todos os dias; e se não o faço por qualquer incidente do dia fico em plena incompletude.
No entanto, acho que toda a gente tem poesia na sua vida; nem que seja poesia com pernas mouras. E aí no Mindelo, ah!, aí abunda essa doce e diáfana poesia... e, como diria Lord Byron:
«Ela caminha em formosura, noite que anda
num céu sem nuvens e de estrelas palpitante,
e o que há de bom em treva ou resplendor
se encontra em seu olhar e em seu semblante:
ela amadureceu à luz tão branda
que o Céu denega ao dia em seu fulgor.»
Abraço fraterno
Virgilio, abençoado sejas, por escrever poesia todos os dias. Eu, como não tenho essa capacidade, procuro ser poeta, pelo menos por alguns momentos em cada dia. Ao fim da tarde é mais fácil...
ResponderEliminarAquele abraço
JB
quem é essa dúbia ... poema intenso.
ResponderEliminarVerónica
Sem dúvida, Veronica. Intenso mesmo!
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