
Rumo ao Desconhecido
A ânsia de conhecer lugares novos levara-o a percorrer o mundo todo. Não havia canto do planeta onde um dia não estivera.
Envelhecido, finalmente fixara-se na sua cidadezinha natal.
Ali, entediava-se, quando uma forasteira a cavalo o abordou:
– Há um lugar que você ainda não conhece. Quer vir comigo?
Não pensou duas vezes. Montou na garupa e com ela partiu. Na pressa, nem percebeu que seu corpo ficava para trás.
Wilson Gorj in «Sem Contos Longos»
A ânsia de conhecer lugares novos levara-o a percorrer o mundo todo. Não havia canto do planeta onde um dia não estivera.
Envelhecido, finalmente fixara-se na sua cidadezinha natal.
Ali, entediava-se, quando uma forasteira a cavalo o abordou:
– Há um lugar que você ainda não conhece. Quer vir comigo?
Não pensou duas vezes. Montou na garupa e com ela partiu. Na pressa, nem percebeu que seu corpo ficava para trás.
Wilson Gorj in «Sem Contos Longos»
Uma maneira bem feliz e poética de falar da 'hora da morte'. Uma partida feliz... para a 'vida fora da matéria'. Rumo ao desconhecido.
ResponderEliminarEu, pessoalmente, adoro este texto. Não é o desejo de muitos? Morrer sem chegar a perceber o que aconteceu...
ResponderEliminarOlá João,
ResponderEliminarRealmente uma forma muito poética de descrever o momento tão temido (eu pessoalmente temo-o que só...).
Boa semana
Nude
Nada como colocar um pouco de poesia no que tanto tememos...
ResponderEliminarNão só tememos, como temos curiosidade de saber o que há para além...
ResponderEliminarEsta é uma forma doce e suave de falar na morte.