
Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
Lya Luft
Nem sempre nos levamos a sério... às vezes fazemo-nos de desconhecidos, mas não vale a pena esquivar-se. Estamos condenados a 'escrever juntos o nosso roteiro'
ResponderEliminarTudo isso para dizer: mais um Belo Poema aqui no Margoso. Sáb!
Tchá