
Ah quem me dera ir-me
Contigo agora
A um horizonte firme
Como um embora
Ah quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que nem presumes
Ah quem me dera ver-te
Sempre ao meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais cuidado
Ah quem me dera ter-te
Como a um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Ah quem me dera ter-te
Morar-te até morrer-te!
Vinicius de Moraes
Contigo agora
A um horizonte firme
Como um embora
Ah quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que nem presumes
Ah quem me dera ver-te
Sempre ao meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais cuidado
Ah quem me dera ter-te
Como a um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Ah quem me dera ter-te
Morar-te até morrer-te!
Vinicius de Moraes
Imagem: Norah Jones e Judi Law, em «My Blueberry Nights»
João
ResponderEliminarsó para te dizer que "roubei-te" este poema e enviei para a especial pessoal que faz meu coração ficar quente e que quando me abraça, sinto-o literalmente a entrar pelos meus ossos adentro...
Abraço e bom fim de semana
Além de ter uma voz que me faz ficar todo derretido e uma beleza que me faz acreditar que Deus existe , mas se calhar o Diabo é que fez a mulher (pela tentação...), esse beijo vai entrar na história dos beijos do cinema. Será que vai deixar para trás aquela famosa cena em "Casablanca"?
ResponderEliminarNão dá para dizer "God bless you!". Só me vem à cabeça "What a hell, Miss Jones!!!"
Nem mais, Neu!
ResponderEliminarConfessa lá de onde é que te veio a ideia de associares a foto ao poema (ou vice-versa)? É importante! É que até parece que o Viniciu viu o filme (não fosse o poema anterior), ou então, que o Wai Wong leu o poema. Porra meu, eu acredito em coincidências, mas esta... O poema seria "quase" um belíssimo comentário ao filme. Daí o meu interesse. Obra do acaso? No lo creo!
ResponderEliminarJá vi o filme. Mas já são 02:00 e amanhã trabalho!
O comment ao filme virá no post seguinte, mas, talvez, só amanhã.
Abç's
ZC
Olha, o destino, ou as energias cósmicas, ou como lhe quisermos chamar, tem de facto destas coisas. Conhecia o poema, fiquei a conhecer a imagem quando pesquisei sobre o filme, e percebi que eram almas gémeas. Ficou bem.
ResponderEliminarE o poema vai para kem ... (Joao) ?
ResponderEliminarEste pode ser para ti... Pela fidelidade ao margoso!
ResponderEliminarEstiveste bem Gato, muito bem mesmo
ResponderEliminar1:0 a teu favor.
Estou curvada em forma de vénia!!
Se te curvas perante a resposta, eu curvo-me perante a(s) tua(s) curvatura, para que possamos ficar numa situação em que os olhos se possam encontrar. E assim comunicar...
ResponderEliminarquando saires da tua janela
ResponderEliminarque em espera curvada te manténs
acredita que os olhos dela
têem capturados muitos reféns
nao sao o melhor para comunicar
e curvado, tu nao podes ficar
aproveita - lê o que ela escrever
é muito mais seguro, podes crer
este soneto é-te dedicado
inédito e acabado de nascer
nao sejas pois malcriado
escreve um bem estruturado
acredita, vai gostar de ler
sais em grande e nao curvado
P.S.: Sao muitas e 25 minutos da madrugada e passo-te os Direitos de Autor.
Ja agora, intitula tu o soneto, ó Gato. eheh
Então ??
ResponderEliminarFicaste sem palavras, ideias ou traumatizei-te ou ainda tas a babar ??
Ja sei. O teu forte é prosa, nao poesia.
Mas ao menos podias dar um titulo à coisa. Anda lá. Nao sejas dificil. Mostra o que vales. EhEh
Tas proibido de intitular isto como: Elefante versus Porcelana
«Na curvatura dum olhar»
ResponderEliminarExtremamente geometrico o titulo.
ResponderEliminartsc tsc
Olha que não sei. Tendo em conta que demoraste quase dois meses para dar esta resposta...hehe
ResponderEliminarSo vi o teu comment na data da minha resposta. Fora a demora, tens aí o olhar real em curvatura... eheheh
ResponderEliminarE que bem que te fica!
ResponderEliminarThanks gato.
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