Acabou de ser apresentada a peça «A Última Ceia», na cidade da Praia, do GTCCPM. Entre as 19 horas e as 22 horas de Domingo, fizemos duas apresentações. A sala esteve ambas as vezes completamente cheia. O público acompanhou, sorriu, emocionou-se, reflectiu, acarinhou e aplaudiu.
Agradeço, pois, à Cãmara Municipal da Praia que nos convidou, ao Centro Cultural Português da Praia que nos acolheu, ao Mano Preto e ao Djeff que nos produziu e promoveu e principalmente, à cidade da Praia - e os muitos amigos que por lá temos - que nos recebeu de braços abertos.
Cada vez estou mais convencido que o problema na cidade não é a falta de público para o teatro, mas sim a falta de teatro para um público com muita vontade de ver.
Até à próxima!
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um muito obrigada pelos momentos maravilhosos e venham mais vezes a cidade da praia.
ResponderEliminaraplausos.
Wicca
Parabéns pelo sucesso da peça!!!
ResponderEliminarPS: Se o problema não é a falta de público para o teatro, então ele é menos grave, logo...estão a espera de quê? refiro-me às pessoas k podem fazer alguma coisa para tal, e à este proprio público com vontade de ver teatro k podiam fazer uma pressãozinha.
Olá João! Adorei! Estão de parabéns! A peça está muito bem concebida! Adorei a tua personagem...uma delícia! Fui pontual!!! o mesmo não se pode dizer do CCP-P!!!!
ResponderEliminarolá João,
ResponderEliminarNós, o público que teve o privilégio de assistir à peça é que agradecemos.
Agradecemos sobretudo a qualidade e a entrega demonstrada no espectáculo.
Eu fiquei particularmente feliz porque estava muito expectante. Já tinha ouvido falar muito do vosso trabalho, sobretudo pela minha amiga Micaela Barbosa e estava com uma expectativa muito elevada em relação à peça e ao grupo.
Queria só deixar um enorme obrigada para todos e dizer que há público sim para ver teatro...se se apostar tão fortemente na qualidade...como vocês parecem fazer.
Um abraço
Catarina Cardoso
Wicca: o maior problema são os custos que isso acarreta. Por enquanto que o nosso sistema de transportes não mudar (tanto de via aérea como maritima) fica dificil conseguir ir à Praia mais do que uma vez por ano. Basta dizer que hoje em dia ´é mais barato ir de Lisboa a Paris, por exemplo, do que do Mindelo para a Praia!
ResponderEliminarSisi: a minha última crónica desaforada foi precisamente para lançar esse apelo!
MS: obrigado pelas palavras. Quanto à falta de pontualidade, nós pedimos para atrasar um pouco a entrada do público - cerca de 15 minutos - pelo facto de eu já estar em cena durante essa mesma entrada, o que é muito duro se este demorar tempo excessivo a instalar-se. A opção foi dividir o «mal» pelas aldeias: acumular um pouco as pessoas à entrada e dar mais um «kzinha» uma vez lá dentro. Abr.
Catarina: fico feliz que correspondemos às expectativas!
Que pontaria... anos à vossa espera... e vcs esperam que eu dê um pulinho lá fora para poisarem pela Praia???
ResponderEliminarEstou profundamente triste... em troca vou ver o teu pai em braga :P!
Bem, Catarina, então a tua vingança está consumada...
ResponderEliminarParabéns João! Sempre se soube que a malta aqui adora teatro, mas...
ResponderEliminarInfelizmente, mesmo com reserva de bilhete, não consegui safar-me do trabalho... k pena k foram só duas sessões, pá! Fiquei de rastos por não conseguir despachar-me a tempo!
Venham mais, please!
Pessoal, uma coisa que ando a dizer a todos os meus amigos: tirem umas férias para estarem, pelo menos, uma semana no Mindelact; garanto-vos que Mindelo se transforma no país da maravilhas durante esses dias. Eu fiquei completamente apanhado e vou tentar ir todos os anos. Levem também as crianças, para que não cresçam a pensar que a porcaria que andam por aqui a apelidar de "teatro infantil" valha alguma coisa; no Mindelact há uma programação infantil de luxo.
ResponderEliminarMindelact é o mais importante evento de arte no país e nós não avaliamos a dimensão do "importante" que estou a falar. Façam só as contas: são 13 anos a debitar actores, peças, cursos, palestras, publicações...magia. Em 2007 assisti a TODAS as peças: Cabo verde, Portugal, Brasil, Bélgica, França, Colombia...é obra!
"A última ceia" é uma boa amostra da qualidade que o pessoal do norte anda a produzir. O pessoal está tarimbado, tu cá, tu lá com o palco, firmeza na actuação...Caso para se dizer: trabalho, dedicação e seriedade COMPENSAM.
A todos, um abraço
César
Velu, espero que da próxima consigas nos ver!
ResponderEliminarCesar: tocas num ponto que para mim é especialmente sensivel, o chamado «teatro infantil». Há muito para dizer sobre isto. Vale bem uma crónica desaforada. Obrigado pelas palavras em relação ao Mindelact e sobre a peça. Em relação ao nosso trabalho o mais importante é não dar nada por adquirido. A arte cénica é a arte do recomeçar, do morrer e renascer. O ponto de partida nunca são os sucessos anteriores, os elogios e as boas críticas (sempre bem-vindas, naturalmente), a satisfação de um trabalho criativo que se procura honesto e comprometido, pela exigência e qualidade. No teatro, o ponto de partida é sempre o espaço vazio.
Abraço