
Trás!...
Explodiu a Verdade,
Agora sou capaz
De tudo
Indiferente e quedo e mudo
Deixarei escangalhar o brinquedo
Que temi na Infância,
Rasgou-se o céu em mil fatias lindas,
Ricos
Fanicos
Que recolhi na mão.
Desilusão!
Cristal, cristal, cristal!
E eu a namorar o mal...
Explodiu a Verdade,
Agora sou capaz
De tudo
Indiferente e quedo e mudo
Deixarei escangalhar o brinquedo
Que temi na Infância,
Rasgou-se o céu em mil fatias lindas,
Ricos
Fanicos
Que recolhi na mão.
Desilusão!
Cristal, cristal, cristal!
E eu a namorar o mal...
Pedro Corsino Azevedo
Imagem: pormenor de «Cruz de Clavos», de Picasso
Lembro que este é o poeta que um dia finalizou um poema com o seguinte verso:
ResponderEliminarMUNDO, DESAFIO-TE!
Explica muita coisa do que é ser-se Cabo-verdiano não é verdade.
Mas convenhamos que é de homem!
ZC
E olha que dizer-se que se está a «namorar o mal» também é de alguém que os tem no lugar! Abr.
ResponderEliminar