25/03/08

Perguntas Cafeanas



Qual a distância entre a
Memória e o Esquecimento?



À melhor resposta, ofereço um café



34 comentários:

  1. Qual é a distância entre a memória e o quê mesmo...? Esqueci, espera aí já me lembrei, esquecimento ñ é? Pois, acho que os dois andam lado a lado, porque a medida que nós vamos memorizando algumas coisas, vamos esquecendo outras. É claro que há aquelas coisas que ficam gravadas para sempre, só que a capacidade de armanezamento do nosso cérebro é limitado, logo há que fazer selecções.

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  2. Sisi, limitado? Não sei não... Sabes, certamente, que o ser humano apenas utiliza uma muito pequena percentagem da sua capacidade cerebral? Aliás, dá para ver isso no dia-a-dia, não é? É a tal velha questão do iceberg e da sua ponta... Armazenar é esquecer? Dá para apagar dados do nosso «disco rígido»?

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  3. Ha a nossa memoria pessoal a a colectiva.
    Se conseguissemos fazer a conexao (e alguns conseguem) a distancia entre a memoria e o esquecimento se extinguiria.

    Let there be Light !

    Sara

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  4. É a mesma que existe entre a razão e a tolice dos homens. Apresentarmos dois sistemas de memorização chamemo-lo assim: a memória de curta duração, que não armazena a informação por muito tempo, é prática usada no dia-a-dia para reter pequenas indicações, e a memória de longa duração onde armazenamos a maior parte da informação apreendida, às nossas experiencias mais marcantes, entre outras.
    E assim se pode dizer que da mesma maneira que o homem passa da razão a ignorância, em fracções de segundos, assim se passa para a (não) memorização – esquecimento - dependendo para isso, do factor estimulo, no último caso.

    Abraç tds

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  5. João, temos que lembrar que...
    Bem, já me esqueci.
    O grande dilema está na nossa enorme capacidade de esquecermos do que nos devemos lembrar e lembramo-nos sempre do que nos devemos esquecer.
    Como diz o Jorge... É COMPLICADO!

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  6. Sara, gostei da resposta!

    Odair, estás um autentico psicólogo...

    Anónimo, eis alguém que viu (ou conhece) a peça «A Ultima Ceia»! É complicado...

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  7. Pois João somos nós que limitamos o nosso cérebro porque gostamos das coisas bem simples, e como condicionamos o nosso cérebro desta forma, ele torna selectivo naquilo que armazena à longo prazo ou à curto prazo. Daí existir estes dois tipos de memória, a curto e à longo prazo.

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  8. Eu sei, Sisi... Bendito Margoso, que nos permite apreender tantas coisas. Neste momento estamos perante uma onda de psicologia, Abr. JB

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  9. São exactamente 57km...

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  10. Conveniências ... lembramos aquilo que queremos e tb esquecemos e já agora no meio dessa distância estaria um certo "dá pa dodu" ...
    Verónica

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  11. a indiferença...se algo nos é indiferente remetemo-lo para o esquecimento...

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  12. Os ultimos três comments são extremamente interessantes: o psigeografo, fala, com rigor científico, em 57 Km. Ele lá deve saber do que fala, mas a sua convicção é assinalável.

    A Verónica e a MS dizem a mesma coisa de forma diferente. No fundo, «dá pa dodu» é um jeito crioulo de dizermos que somos indiferentes, não ligamos a certas coisas. É um ponto de vista muito defensável.

    Abraço aos três!

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  13. Qual seria a tradução de "dá pa dodu" noutras linguas ou é preciso ser crioulo para se entender? para Tradução mais precisa oferecerei um café...
    Força Branco...

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  14. Anónimo, claramente é preciso entender o crioulo. Em português, numa tradução mais ou menos literal, seria «fazer-se desentendido». Abr.

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  15. só isso? pensa bem joão

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  16. Hummmm, (pensando). Alguém quer entrar na conversa?

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  17. até poderia ser uma pergunta cafeana ....

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  18. Pois podia! Mas já que estamos aqui... alguém quer dizer qual, ou quais, o(s) significado(s) da expressão crioula «dá pa dodu»?

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  19. Olá João,
    Antes de mais quero-te dizer que desde que descobri o teu cafe morgoze"pois eu sou de S.Antão":), venho cá todos os dias. Interessantissimo. Os meus parabéns!Passando a vaca fria...
    ...Acho que é mesmo "fazer-se de desentendido". Nem por isso de esquecido sendo que alguém "dá pa dodu" intencionalmente!
    Acho que a distância é exactamente aquela necessária para o cérebro se reorganizar. Por exemplo para se esquecer das coisas desagradáveis...a tal memória selectiva, and live goes on...
    Sentontonense de gema.
    Fca dret

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  20. Thanks pela visita, Santantonense de gema. Ka bo eskecê de passá li sempre! Kafé é d'grassa...

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  21. NENHUMA!
    Cara e coroa, frente e verso, da mesma moeda. Irmãos inseparáveis.
    ZC

    P.S.- Vi em tempos, há já uns anitos, no Teatro da Trindade, uma peça cujo nome me escapa, que falava de um homem russo, cujo problema era uma espécie de maldição: ele não se esquecia de nada. Acumulava prodigiosamente informação. Das coisas mais importantes, às mais banais. Era uma forma de loucura, ou melhor, de tortura. O homem vivia pregado ao presente de costas para o futuro. Uma espécie de arquivista, condenado a arrumar informação, vivendo num constante flash-back. Kafkiano.

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  22. Bela resposta, ZCunha. Eu tenho impressão que essa peça era uma encenação do grande mestre Peter Brook...

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  23. Em Cabo Verde, parece que essa distância é mais ou menos igual a uma legislatura....

    Jeff

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  24. Ha ha ha, Djef! Essa, merece um café!

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  25. legislatura é pouco tempo...

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  26. muito apropriada esta do jeff!!!! eu voto nesta.
    João parece-me que nunca tiveste uma cafeana tão concorrida!!!!????

    beijinho

    Espero que o dia tenha corrido muito bem!!!!

    P.s: A tua filha é linda linda linda...quase tão linda quanto a minha (hehehheheh)
    Catarina C.

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  27. Anónimo, se for mais tempo não é esquecimento, mas sim amnésia!

    Catarina, já houve mais concorridas. Ainda faltam alguns comments para bater o record! Quanto às filhas, é melhor nao por dois pais babados como nós a disputar! hehe

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  28. Fazer-se de esquecido

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  29. "Dar em doido" em português é dar-se a loucura ... "dar para doido" não faz sentido em português ...

    Nu dá pa dodu e assim nu ta vive suavi...

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  30. Um pequeno traço entre duas datas...

    Ou aqueles rebuçadinhos que se desenbrula e se engole rapidamente debaixo da janela da rua como se nada fosse e que se continua a teimar que são seus, mesmo sabendo que os tirou da caixa de rebuçados do vizinho...

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  31. Anónimos, também penso que uma tradução literal não funcionaria.

    Moreia, gostei. «Um traço entre duas datas». Abr.

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  32. Gostei Moreia.
    Um traço entre duas... duas... duas...
    Duas quê?
    Não me lembro mesmo. A sério!

    Cumps
    ZC

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  33. E se o meu traço entre memória e esquecimento não está enganado, com esta resposta do ZCunha, batemos um record de participações num único post. Quem diria. Alguém mais se vai lembrar disto?

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  34. A distancia entre a Memória e o Esquecimento ??
    O tempo de percurso de Impacto .

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