
Eis-nos como ilhas submersas:
À tona bóiam os restos que nos consentem,
Iluminados por um luar que a poesia recusa.
Do Dilúvio - se afinal o foi -
Tudo foi inútil,
Como há muito o éramos,
Ilhas que fôramos.
Como ilhas de ódio cercadas,
Estagnando o sangue e o sonho,
Como ilhas vivíamos...
Se a vida era o olhar indiferente
E o gesto petrificado.
Como ilhas éramos todos, ilhas agora submersas:
À tona, bóiam
Os restos que nos consentem.
Tomaz Kim
Imagem: pintura de Shikhani
À tona bóiam os restos que nos consentem,
Iluminados por um luar que a poesia recusa.
Do Dilúvio - se afinal o foi -
Tudo foi inútil,
Como há muito o éramos,
Ilhas que fôramos.
Como ilhas de ódio cercadas,
Estagnando o sangue e o sonho,
Como ilhas vivíamos...
Se a vida era o olhar indiferente
E o gesto petrificado.
Como ilhas éramos todos, ilhas agora submersas:
À tona, bóiam
Os restos que nos consentem.
Tomaz Kim
Imagem: pintura de Shikhani
Dedico este Post ao Mário Fonseca, grande fan do Tomaz Kim.
ResponderEliminarZCunha
Assino. Um abraço ao Màrio Fonseca. (Será que ele consulta blogues?)
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