11/02/08

Perguntas Cafeanas




Porque é que estamos sempre «mais ou menos»,
e nunca simplesmente bem ou mal?


À melhor resposta, ofereço um café


24 comentários:

  1. se está bem provoca inveja e se está mal provoca fofoca! Duas coisas que cabo verdianos têm medo mas sabem fazer muito bem ... invejar e falar mal

    Sonia

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  2. Epa, epa, epa! Começamos bem! Excelente resposta, Sonia. Abraço!

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  3. Porque a vida é tão complexa, tão complexa... e tão cheia de curvas... que as coisas não podem - nunca - e todas(!) se conjugarem num único sentido. A ponto de se poder dizer que se está Bem, ou que se está Mal! Há sempre umas que vão bem, outras que vão mal, e ainda outras que nem bem nem mal. E juntando tudo, dá 'mais ou menos'
    Hahaha
    Tchá

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  4. Hum, Tchá, essa é a chamada resposta à La Palisse (quer dizer tudo, mas acaba por não dizer nada!) Abraço.

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  5. Tchá é um autêntico caboverdiano!

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  6. Anonimo das quase 18: e com um discurso destes está pronto para as autárquicas que aí vem!

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  7. Eu acho que há uma superstição não declarada a volta, tipo se dizermos que está bem pode estragar mas se está mal pode ainda piorar

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  8. É o chamado pessimista optimista, não é Anonimo das 18 e pouco?!

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  9. Esta é uma pergunta que sempre fiz a mim mesmo.Sô margoso prop pe trazê ish cosa!
    Se o Tchá fosse candidato a eleições e se aquele fosse um discurso de campanha, votava nele.
    Aí se os nossos políticos dissessem mais ou menos...
    Estariamos bem melhor e talvez nós não utilizariamos frequentemente o "maizô". O problema é que os da oposição dizem sempre " o país está muito mal" e os no poder dizem sempre "Cabo Verde melhorou a olhos vistos nos últimos( e citam os seus anos de mandato já cumpridos). Tchá for President!

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  10. Tudo na vida tem um lado bom e outro mal, um positivo e outro negativo, um honesto e outro desonesto …., mas cabe aos homens fazerem das coisas menos boas, coisas boas! Como falar sem disser mal, e falar sem ter inveja. Visto que somos eternamente insatisfeitos …


    abraç tds

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  11. Acho que dizemos sempre " mais ou menos " para deixar em aberto uma possibilidade de futuro, seja ele bom ou mau, evitando assim pôr um ponto final no estado da nossa vida. Quando estamos bem, ou mal, já estamos qualquer coisa, isto é, vivemos um estado definido. O mais ou menos é como ter a paleta das cores na mão, adensa o mistério e qualquer desfecho é permitido: pode ser um vermelho cor de sangue, um amarelo torrado, ou mesmo um azul diáfano de céu enigmático. O mais ou menos dá-nos essa capacidade de sonharmos com um futuro, que pode ser bom ou mau, traduzindo-se depois na expressão falada de estarmos bem, ou mal... ou mesmo " mais ou menos "...

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  12. Makma. bora aí começar a recolher assinaturas? hehe

    Daka, bem visto!

    JonDays, eu acho que o mais ou menos é mais para o cinzento do que para a paleta de cores... Penso, como alguns já disseram aqui, que tem mais a ver com a dificuldade de assumir o próprio estado, seja ele bom ou mau! Abraço!

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  13. Porque nunca estão satisfeitos com o que têm; querem sempre mais.
    Se as pessoas soubessem o efeito psicológico que o “sempre bem” tem, haviam de o usar mais vezes; e quem tem inveja, que chupe limão.
    TP

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  14. é porque aprendemos sempre dizer mais ou menos... mas esta nova geração que se está a emergir diz "suave, traquilo, numa boa" ... esses é que metem medo porque não sabem nem distrinçar o bem, do mal... e essa falta de atitude é que me dá cabo do nervos.

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  15. Uma outra questão atrás disto é k tb, quando se está bem, temos a má tendência de achar que está bom demais para ser verdade e então é melhor nem dizer; e quando se está mal as vezes falta a coragem para assumir, pois implica uma postura mais activa, na medida em que se está mal tem-se que fazer algo para melhorar e daí pa frente é que reside o problema pk focamos no mal e esquecemos de pensar em soluções.

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  16. Um ta dzê mas pa menos sum bibé um café que borra. Mas se tem um pastel de midje (de lá de casa Mindel) jam ta consolá. Enton, tud é relative. Te dependê da kel perspectiva que bô toial e ess perspectiva é subjetive que te dependê pa sê vez de tcheu cosa.

    Bom... dess manera nô ca sai de "sepa torta" ou "seta torta"?

    Crêde, ess é ifeito de dormi ta contá mandinga... :oD

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  17. Anónimo das 8 e quarenta e quatro (TP): gostei do comentário! E não há produção de limão que aguente...

    Anónimo das 10 e vinte: olha que eu adoro a expressão «tranquilo». «Manera, tud dret?», «tranquil...» O «mais ou menos» é que é, claramente, uma confusão na minha cabeça!

    Sisi: acho que tens uma certa razão, mas será isto tão racionalizado assim? Acho que dizemos mais ou menos já sem reparar no que estamos a dizer! Olha, em Portugal, pelo menos no tempo em que vivi lá, quando alguém dizia «mais ou menos», a expressão vinha acompanhada de um encolher de ombros, e era um sinal claro de que havia ali um problema, mas que a abordagem tinha que ser cautelosa. Aqui não... «Mais ou menos», tornou-se um vazio de significado!

    Moreia: boa alternativa a contá carneiro, essa de contá mandinga! E bo consegui dormi??? Abraço!

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  18. Se calhar as pessoas nem dedicam um tempo para pensaram como estão realmente nesta vida... porque têm medo ou preguiça ...
    TF

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  19. TF, eu cada vez mais penso que é pior do que medo ou preguiça. É puro despreendimento. As pessoas, pura e simplesmente, não querem saber nem parar para pensar no que está acontecendo à sua volta. Abraço.

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  20. olha joão ... dava outra pergunta cafeana?

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  21. Anónimo das 12 e dezassete, sugere a pergunta, que por aqui a inspiração não vai durar sempre!

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  22. João,

    Artigo 40ºda Constituição da República coansagra Direito à identidade, à personalidade, ao bom nome, à imagem e à intimidade. A minha pergunta é um direito? ou um sonho remoto? utopia ? perversão?
    Ditamos coisas que sociedade nunca foi ensinada a usar?

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  23. E o Yin e o Yang !
    Todos temos um pouco dos dois elementos. Nao sei se "mais ou menos" e a melhor maneira de caracterizar essa uniao, talvez "mais e menos" ??

    Sara

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  24. Anónimo do dia 14 de Fevereiro, não percebi o alcance ou objectivo do teu comentário...

    Sara: é um belo pensamento, mas como mera hipótese... o nosso «mais ou menos» tem muito pouco de esotérico!

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